O GRANDE RUI BARBOSA foto da net |
Era uma vez....um menino baiano de nome Rui – tão pequeno quanto seu nome – que nasceu num dia 5 de novembro do distante ano de 1849. Seus pais sonharam para ele dias felizes e desejaram que fosse culto e importante. Papai João José decidiu educá-lo e cuidava de ensinar-lhe o amor aos livros e à música. À mamãe Maria Adélia coube a tarefa de fazê-lo conhecer a religião, o amor ao próximo, o respeito e a proteção aos humildes, sobretudo a moral cristã.
Estudar era a vida do menino baiano. Com dezesseis anos, incompletos matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife. E descobriu um das suas duas grandes vocações: advogado e jornalista. Depois, seguiu o menino para São Paulo, onde terminaria o curso de Direito. Quando ele chegou, os colegas ficaram impressionados com vários caixotes de livros que desembarcaram do navio. Já então sua biblioteca era grande.
Em São Paulo, ele antecipara o que seria o homem Rui: escrevia nos jornais da Faculdade, discursava e se envolvia nas/os questões políticas e sociais. Formado, começou a trabalhar como advogado em sua terra natal. E também como jornalista, no Diário da Bahia.
*Eni Valentim Torres
Perfil de Rui Barbosa
altura: 1,58 cm
peso: 48 kg
número do sapato: 36
comida predileta: frango e arroz com carne seca
molho: pimenta
roupa para ficar em casa: pijama ou timão (espécie de camisolão)
para sair: sobre-casaca ou fraque
férias de verão: Petrópolis
meio de transporte: às vezes bonde ou carruagem
mania: livros
lazer: ler romances policiais e de aventuras; revista Tico-tico
passeio diário: cinema
paixão: roseiras
amor: Maria Augusta
uma frase: “O espírito tem necessidade de distrações amenas e nada melhor para conservá-lo jovem do que as leituras infantis”.
*Rosa Geszti
"O BUCÉFALO ANÁCRONO"- Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono!!!...Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Dotô, rezumino... eu levo o dêxo os pato???...
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Celle