31/12/2012

FELIZ OLHAR NOVO



                                              (Carlos Drummond de Andrade)  
 O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
 O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
 Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
 Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.
2012 foi um ano cheio.
 Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
2013 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo para todos nóé SABEDORIA!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
 Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
 Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
 O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro):
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
 Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade,   as coisas ficam diferentes.
 Desejo para todo mundo esse olhar especial. 2013 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
 2013 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você                         
Pode ser.
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
 Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

30/12/2012

TRADUZINDO EMOÇÃO EM PALAVRAS



Dê amor e carinho e receberá igual ou mais...
Tenha a paz no seu coração e voará tão alto que jamais será alcançado pelo mal...
Brinde sem exageros e terá o equilíbrio, a vida...
Creia que é capaz e alcançará seus objetivos.
Acredite... 
Uma boa ideia se transformará numa realização...
Preserve a própria vida e respeite a vida alheia.
Economize, mas com sabedoria.
Não deixe de viver a vida por economia a pouco dinheiro e nem se venda por ele.
AME COM INTENSIDADE... TUDOOOOOO....
Não tenha medo de alcançar as estrelas.
E o mais importante dos ingredientes...
Encontre-se com Deus todos os dias...
Assim tudo se tornará muito mais simples
e o seu ano será Iluminado!


FELIZ, MAS MUUUUUITO FELIZ 2013...

- POEMA DO MENINO JESUS - Fernando Pessoa




E-mail da colega Isabel Martins a quem agradeço o envio deste belo poema!
Boas Festas Feliz Ano Novo!!!

27/12/2012

PILOBOLUS DANCE ( Theatre "Shadowland")

Assista no You Tube que vale a pena...



(Não conseguindo assistir clique e assista no YouTube)
Vídeo trancrito do SEMPRE JOVENS...

22/12/2012

O PRESÉPIO E SÃO FRANCISCO

Foi na cidade italiana de Gréccio, na noite de Natal de Jesus no ano 1223 que São Francisco criou o primeiro presépio, com uma representação cênica do nascimento de Jesus numa manjedoura de palhas, acompanhado pelos animais. Era um lugar simples mais enriquecido com muita ternura e amor. Depois São Francisco chamou os moradores próximos para que estivessem no local, para que assim relembrassem a noite do nascimento em Belém do Menino-Deus.

O nascimento de Jesus num estábulo junto com os animais, Deus nos quis dar um recado claro e sem duvidas sobre a humildade e a beleza da pobreza quando é uma alternativa de vida. Abandonando o materialismo que nos subverte da condição humana em seres predadores da natureza e da vida. 

O presépio nos mostra a luz e a beleza na representação do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo. Com isso São Francisco iluminou e reacendeu a fé que estava adormecida entre o povo naquela época, um costume que perpetuou na Igreja até os nossos dias.

O Natal do Nosso Senhor aconteceu numa conjunção entre a vida, representada pelos animais: boi, burro e o universo representado pela estrela guia. Foi um momento extraordinário da revelação do Verbo que se fez carne, Cristo tornou-se condição de homem para estar entre os homens. E como filho de Deus nos ensinou a verdade sobre a essência humana nos diferenciando dos animais em muitos aspectos: centralizado na consciência o nosso comportamento como seres racionais. 

Na ternura do presépio notamos a força divina daquele momento do nascimento do Senhor.
São Francisco levou isso ao povo para estimular o renascimento no coração de muitos que o já havia esquecido.
Uma encenação que se perpetuou até os dias de hoje e corre pelo mundo ainda com o mesmo objetivo: relembrar o singelo momento do nascimento do Salvador... amando e respeitando o irmão para uma maior fraternidade!
 

20/12/2012

Músicas de Natal no Cavaquinho: Então é Natal - Meu Bom José



BOAS FESTAS
FELIZ NATAL
  FELIZ ANO NOVO!

18/12/2012

PERDOAR...

Chegou Dezembro!
Ultimo mês do Ano...
Agradecer e perdoar deve ser a Atitude a tomar.
Agradecer pelos bons e máus momentos vividos durante o ano que se finda e perdoar as ofensas sentidas!
Assim viverá um Dezembro com toda intensidade!
Dezembro é tempo de Natal!
Natal é renascimento, mudança de vida...
Como renascemos?
Nascendo de novo...
Vamos perdoar o passado!
Comecemos por nós mesmos, nossos erros, nossas decisões equivocadas, falhas, amores e amizades não correspondidos...
Não importa!
Perdoe tudo e a todos.
Dezembro é tempo de Perdão!
Se não perdoar não vai renascer, dentro de você continuará o homem velho que precisa renovar, se tornar criança, leve e sem malícia, um novo ser.
Para Perdoar é preciso Agradecer. Só os agradecidos sabem perdoar!
Dezembro é também gratidão!
Agradeça á todos aqueles a quem deve perdoar, sem excessão: parentes, amigos, colegas, clientes, até aqueles que torcem pelo seu fracasso.
Sem agradecer você não consegue perdoar e sem perdão não renascerá e é preciso renascer!
Dezembro é pois, Agradecimento e Perdão!
Faça assim e terá o Dezembro que merece, sentindo a magia deste mês, único no nosso calendário, o envolver e contagiar!
FELIZ DEZEMBRO, FELIZ NATAL 2013!
VOCÊ PODERÁ SER DIFERENTE!
SÓ DEPENDE DE VOCÊ!

Abertura DA CÁPSULA DO TEMPO



COLÉGIO PROMOVE EM SETE LAGOAS 25 ANOS DEPOIS

07/12/2012

BRINCAR AFETUOSAMENTE



PARA QUEM PENSA QUE CÃO E GATO SÃO INIMIGOS, VEJAM SÓ...

05/12/2012

A VELHICE


A velhice existe...

Alguns de nós envelhecemos de vez, porque não amadurecemos:
Envelhecemos quando nos fechamos a novas ideias e nos tornamos radicais.
Envelhecemos quando o novo nos assusta.
Envelhecemos quando pensamos demasiado em nós mesmos, e nos esquecemos dos demais.
Envelhecemos se deixamos de lutar...
Todos nós estamos matriculados na escola da vida onde o Mestre é o Tempo.
A vida só pode ser compreendida se olharmos pra trás.
Mas só pode ser vivida se olharmos pra frente.
Na juventude aprendemos; com a idade, compreendemos…
Os homens são como os vinhos: a idade estraga os ruins, mas aprimora os bons.
Envelhecer não é preocupante. Ser visto como um velho sim que é.
Envelhecer com sabedoria não é envelhecer.
Nos olhos do jovem arde a chama, nos do velho brilha a luz.
Sendo assim, não existe idade, somos nós que a criamos.
Se não crês na idade, não envelhecerás até o dia de sua morte.
Pessoalmente, eu não tenho idade: tenho vida!rsrsrsrs
Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do
presente.
Faça da passagem do tempo uma conquista e não uma perda.

04/12/2012

CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI VOLTAR -



O que acontece comigo, que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte, só porque alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco?
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos,pendurávamos no varal junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram, tiveram seus próprios filhos e se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Entregaram-se, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, eu me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!
É mais! Compravam-se para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo casamento, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar.
Nada se arruma, não se conserta. O obsoleto é de fábrica. Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas: o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os seleiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos carros e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava.
Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já tem um novo modelo". 
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus! Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.

E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher, a mesma e o mesmo nome? Educaram-me para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Porque, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.

Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.

Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular  poucos meses depois de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?

Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres. A terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres.

E guardávamos... Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrigerantes!!! Como, para quê? Fazíamos capachos, colocávamos diante da porta para tirar o barro dos sapatos. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.

Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar isqueiros descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para isqueiros descartáveis. E as Gillette até partidas ao meio se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de fiambre, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.

E as pilhas! As pilhas dos primeiros radinhos transistores passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim.

As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.

Os jornais!!! Serviam para tudo: como de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisas para enrolar. Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um embrulho de bananas. E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Cosmopolita era a marca de um fogão que funcionava com gás) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de paus".

As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.

Eu sei o que nos acontecia: custava-nos muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem matá-los tão-logo aparentem deixar de ser úteis. Aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!

E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, nos disseram: comam o sorvete e depois joguem o copinho fora! E nós dizíamos que sim, mas, imagina que a lançávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as rolhas de cortiça esperavam encontrar-se com uma garrafa.

E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!! Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o casamento e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas.

Mordo-me para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer! Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno. Não vou dizer que aos velhos se declara a morte quando apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com gel no cabelo e glamour.
Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à bruxa, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar neste mundo da reposição e corro o risco de que a bruxa me ganhe a mão e seja eu o entregue...


Autoria atribuída a Eduardo Galeano, 
 jornalista uruguaio, escritor de "As veias abertas da América Latina"




01/12/2012

SABERES DIFERENTES


                                                               SABERES DIFERENTES
Narra-se que, num largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito e com ar altivo, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não. Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido acrescenta:
É pena... Você perdeu metade de sua vida!
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. Responde o remador.
Que pena! - condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. Responde o remador.
Que pena! - condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
O texto do educador Paulo Freire mostra, com bom humor e profundidade, que não há saber maior ou saber menor, apenas saberes diferentes.
Todos somos importantes e sempre temos algo a contribuir para com a sociedade.
Cada um com suas habilidades, na sua área de conhecimento específico, fazemos parte de uma grande engrenagem, tanto na Terra, como no Cosmos.
Para que essa engrenagem funcione bem, os dentes precisam estar bem encaixados, uns oferecendo, outros recebendo e vice-versa
Juntos formamos um organismo completo, onde as pequenas e importantes peças, sempre solidárias entre si, complementam-se, preenchendo as deficiências umas das outras.
A Lei maior do progresso dita que todos, um dia, saberemos tudo sobre tudo. Porém, neste longo caminho a ser trilhado, vamos adquirindo tais conhecimentos gradualmente.
A Sabedoria Divina, sempre fabulosa, faz com que tenhamos uma interdependência entre nós, para que nos ajudemos mutuamente e não nos isolemos.
Desta forma as sociedades precisam dos advogados, das professoras, dos médicos. Mas também carecem dos barqueiros, dos garis, dos músicos, etc.
É nisto que está a beleza da vida, das habilidades que se complementam e se auxiliam para que todos possam não só viver, mas bem viver.
REFLETINDO...

E-MAIL DA AMIGA ISABEL MARTINS