28/01/2015

INAUGURE SUA VIDA TODOS OS DIAS



Você já participou de alguma inauguração? Se já viveu esta experiência vai lembrar-se do “clima” presente em dia de inauguração. São gentilezas para todos os lados. As pessoas usam suas melhores roupas, borrifam seus melhores perfumes, apresentam seus melhores sorrisos. Em dia de inauguração colocamos o melhor em prática. A atenção aos detalhes é extremada, o vaso é melhor posicionado, o cafezinho tem outro sabor.

Dia de inauguração é data festiva, especial. Entretanto um mês depois, aquela mesma organização, composta pelas mesmas pessoas, localizada no mesmo ponto, não tem mais o mesmo ambiente. O que se perdeu entre o dia da inauguração e o resto da vida da empresa foi a atitude básica que imprime qualidade a tudo que fazemos.

Por que isso acontece? Onde perdemos o brilho mágico que pode fazer de nossa conduta um espelho do sucesso que almejamos? A base desse desempenho instável são as crenças que acumulamos a respeito de valor. Fomos condicionados a acreditar que existem dias mais especiais que outros, que a vida é uma linha média, com alguns pontos altos. Isso é uma crença, o que significa que pode ser alterada. Em algum momento de nossas vidas decidimos que o Sábado é melhor do que a Segunda-feira, ou que a Sexta é mais divertida do que a Terça. Foi uma simples escolha, aleatória, que não determina uma verdade absoluta. É por isso que diferentes pessoas tem uma visão diferente sobre cada dia.

Façamos uma análise de nosso último semestre. Que pontos podemos destacar? Que dias foram especiais e por que? Onde aplicamos valor e iniciamos um caminho novo de prosperidade? Para a maioria das pessoas essas respostas demonstram uma escassez absoluta de momentos especiais. O semestre se foi e pouco dos nossos sonhos mereceu um empenho maior de nossa parte. O maior desafio das organizações brasileiras é inaugurar a empresa todos os dias. Isso significa um desafio pessoal de fazer de cada dia um dia especial. Não ter dias medianos, dias de menor importância. É preciso rever nossas crenças sobre valor e decidir que todos os dias tem seu “quê” de especial.

É claro, para que haja uma “inauguração” existem requisitos básicos, então vamos refletir sobre cada um deles:

Tenha um projeto: estabeleça alvos específicos para conquistar e tenha um projeto de vida. Nenhuma inauguração é possível se não for planejada. Eleja um objetivo, estabeleça prioridades, determine um cronograma e persevere na execução do planejado. Uma pessoa movida por seus sonhos tem ânimo para acordar todo dia com pique de inauguração.

Faça investimentos: há uma relação óbvia entre investimento e retorno, porém o fundamental é entendermos que antes de qualquer inauguração sempre há investimento de tempo, capital, neurônios e esforço. Bote mãos à obra, recomece os estudos ou se esforce mais em aprender, faça uma meditação diária sobre seu desempenho, crie novas idéias, não economize energia. Dia de inauguração pode ser estressante, contudo é muito revigorante também. Investir na própria vida sempre vale a pena.

Dê atenção aos detalhes: não deixe nada ao acaso. Lembre-se de mandar flores ou escrever bilhetes de agradecimento. Faça uma visita inesperada. Ofereça seu apoio em atividades comunitárias. Enriqueça seus relacionamentos com contatos freqüentes e cordiais. Tenha uma atividade física diária. Faça uma dieta vegetariana e durma uma hora mais cedo pelo menos uma vez por semana. Desenvolva um hobby. Colecione frases positivas. Mantenha correspondência com alguém do exterior. Enfim encontre maneiras de acrescentar pequenos detalhes de alegria ao seu dia-a-dia. Na verdade uma inauguração é um conjunto orquestrado de detalhes preciosos.

Prepare o “clima”: bem, dia de inauguração não é um dia qualquer, é dia de júbilo e sucesso. Para ser dia de inauguração tem que estar feliz, ter esperança no futuro, sentir que está fazendo algo novo e desafiador e, principalmente, ter orgulho de si mesmo. Assim prepare-se para entrar em clima de festa. Escolha um tema para o dia, pode ser o dia da cozinha para quem gosta de cozinhar, ou dia de shopping, da paquera, do encontro com os amigos, da feira, ou até mesmo do seriado favorito na televisão. O importante é dar sentido especial à própria existência. Vista-se para aquele dia, tome um banho prolongado, use sempre um bom perfume, prepare um café da manhã do jeito que você adora, entre com o espírito que a inauguração acontece.

É certo que a vida não é uma eterna festa, mas não pode ser simplesmente um amontoado de dias que se sucedem. Há dias melhores e dias piores, entretanto de um modo geral colecionamos mais dos piores. A dica aqui é se esforçar para ter um superávit de dias fantásticos. É, dá trabalho, contudo dia de inauguração é sempre muito mais divertido, ou não é?

AQUÍFERO GUARANÍ

foto internet

"Aquífero Guarani" é a maior reserva subterrânea de água doce do mundo. Levou cerca de 200 milhões de anos para se formar. Atualmente, ele abrange oito Estados brasileiros e outros três países sul-americanos: Uruguai, Paraguai e Argentina. É uma área com 1.118.000 km², possui uma espessura média de 250 metros e um volume de 45.000 km³ de água que, até pouco tempo, se acreditava inesgotável.
No entanto, a seca que atinge o Sudeste brasileiro está afetando locais conhecidos como "pontos de recarga" do Aquífero Guarani. Um deles é a Lagoa do Saibro, em Ribeirão Preto, que não está recebendo a água de chuva necessária para manter os níveis da reserva subterrânea. Esse problema, por sua vez, torna cada vez mais difícil e cara a retirada de água do subsolo –  quanto maior for a profundidade do lençol freático, maior é também a demanda de tecnologias novas e caras para atingir e coletar água dessa reserva hídrica. Em Ribeirão Preto, por exemplo, estima-se que o nível do aquífero rebaixou mais de 70 metros nos últimos anos1.
Por esse motivo, nem todas essas regiões conseguem captar água do aquífero. Outro problema sério é a motivo é a falta de pontos de afloramento, como nascentes de rio, ribeirões etc. As maiores áreas privilegiadas pelo manancial estão no Paraguai, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No Estado de São Paulo, chegamos a um momento decisivo em relação à água em 2014. Na capital e na região metropolitana, a soma de fatores climáticos, crescimento populacional e da má administração dos recursos hídricos pelo governo estadual culminaram no rebaixamento, até o volume morto, do nível dos principais reservatórios, como o Cantareira. Já algumas cidades do interior, como Itu (101 km), Ribeirão Preto (313 km), São José do Rio Preto (438 km) e Bauru (342 km), vivem um momento tão crucial quanto, onde a exploração excessiva do aquífero Guarani pode tornar o uso do manancial inviável dentro de alguns anos.
A principal consequência da exploração é o rebaixamento do nível de água do lençol freático. Em Ribeirão Preto, cuja captação de água em sua totalidade é feita no Guarani, o nível tem caído 1 metro por ano, segundo dados de 2012 do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo. Desde 1950, o aquífero já baixou cerca de 70 metros. Mesmo assim, o consumo médio local ainda é 13 vezes maior do que a recarga natural do aquífero.
Em São José, onde o Aquífero Guarani é responsável por 30% do abastecimento de água, o nível do lençol freático chega a baixar 4 metros por ano, quatro vezes mais que em Ribeirão. No poço mais antigo de captação da cidade, que entrou em operação em 1978, a bomba já precisou descer 179 metros desde a primeira captação, segundo informações de 2014 do Semae, Serviço Municipal de Água e Esgoto de Rio Preto.
Em 2011, a Agência Nacional de Águas (ANA) produziu o Atlas de Abastecimento Urbano de Água, um estudo que avaliava a situação dos mananciais em todo o país, apontando os municípios onde a superexploração do manancial já indicava a necessidade de outras alternativas para o abastecimento de água. Segundo o relatório, medidas efetivas deveriam ser tomadas até 2015, caso contrário, a oferta de água não seria suficiente até o ano de 2025. Entre as cidades “no vermelho”, figuravam São Paulo e região metropolitana, Ribeirão Preto, Matão, São José do Rio Preto, Itu e Bauru.
O rebaixamento do nível de água em si é um fenômeno natural. Ele acontece porque o aquífero se recupera lentamente e para isso o ideal seria deixar o poço sem operação, para que a água volte ao nível normal. O problema é que a ausência de outras fontes alternativas para captação vai aos poucos exaurindo a capacidade do lençol. E fatores como o crescimento populacional das cidades, secas e também o desperdício agravam o problema.
“As consequências a longo prazo, caso não se gerencie com rigor e sustentabilidade a captação, é que esse manancial não conseguirá suprir as demandas futuras”, afirma Carlos Eduardo Giampá, especialista em águas subterrâneas da ABAS, Associação Brasileira de Águas Subterrâneas.
Soluções
Impedir a degeneração do aquífero nessas regiões passa por diferentes medidas. Algumas delas são: busca de fontes alternativas para captação de água, o que demandará investimento; proteção de áreas de mananciais; redução da exploração predatória do aquífero; abandono de práticas convencionais de engenharia, como a de canalização de rios; e replantio de árvores em áreas degradadas.
No caso de Ribeirão Preto, em meados de 2014, a cidade recebeu R$ 35 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para começar as obras na rede de água e esgoto, como ampliação dos reservatórios, perfuração de novos poços e substituição de tubulações antigas. Também montou uma comissão para avaliar a viabilidade de captação de água no Rio Pardo. Em São José do Rio Preto, onde além do Guarani, 40% da produção de água vêm do aquífero Bauru e mais 30% de represa, a cidade também aguardava R$ 16 milhões em recursos para iniciar obras de captação no Rio Grande, na altura de Icém, em Minas Gerais.
De acordo com Giampá, os municípios já inciaram iniciativas mais urgentes. “Em Ribeirão Preto, foram tomadas mediadas preventivas e restritivas, dividindo a cidade em três zonas, duas delas com controle e fiscalização para impedir as perfurações sem autorização e para produções de altas vazões. No caso de São José do Rio Preto, o número de poços nesse aquífero é bem menor, já que ele é mais profundo, estando o SEMAE utilizando sete poços, enquanto o DAERP (Ribeirão Preto) utiliza mais de 120”, explica.
Para ele, ainda resta ao poder público intensificar as políticas de sustentabilidade e de conscientização dos cidadãos para impactar diretamente a preservação das águas subterrâneas e a diminuição do desperdício. “Os órgãos gestores, prefeituras e escolas devem divulgar para a população material informativo sobre as águas subterrâneas, orientando e informando como elas ocorrem, como protegê-las; também campanhas mais duras, do tipo ‘se não preservar, vai faltar’”, afirma.

Fonte: Imprensa brasileira

27/01/2015

O IMPORTANTE É SER VOCÊ MESMO

SEJA ESSÊNCIA...

O importante é ser você mesmo. 
Não importa quem seja, apenas seja. 
Seja verdade, seja aquilo que transborda de sua alma, olhos e coração. 
Seja o mesmo de sempre, porém nunca igual. É preciso melhorar, de pouco em pouco, a carcaça. 
Seja como a lua: a mesma todas as noites, porém em constante mudança de fases. Intercalando brilhos intensos e amenos.
A única e maravilhosa lua que nunca muda, apesar das transformações. 
Sempre o inalterável âmago. 
Sempre satélite. 
Sempre luz a iluminar as noites. 
Nunca invejando o sol ou as estrelas. 
Jamais mudando aquilo que compõe sua atmosfera.
Em hipótese alguma tentando ser planeta. 
Seja nova, seja crescente, seja cheia ou minguante. 
Aprimore seus estados, modifique o visual, observe e melhore seus atos. Mas nunca deixe de ser o que é. 
Seja estrela, lua ou simples poeira cósmica, o fundamental é ser essência.

25/01/2015

BURACOS NÃO DEIXAM DE EXISTIR

Rosana Braga
Se pensarmos na vida como um longo caminho, podemos fazer analogias interessantes.
A começar pelos tão comentados obstáculos que temos de aprender a ultrapassar ao longo dos anos...
Uns maiores, outros menores, cada qual traz consigo seu nível de dificuldade, suas onseqüentes dores e seus preciosos aprendizados.
Mas hoje quero falar, sobretudo, dos buracos.
Alguns rasos, outros nem tanto.
E existem também aqueles que, de tão profundos, quando caímos neles costumamos usar a expressão "cheguei ao fundo do poço!".
É claro que ninguém gosta de cair em buracos.
Por menores e mais rasos que sejam, no mínimo nos desestruturam e nos fazem perder o "rebolado".
Mas o fato é que eles fazem parte de todos os caminhos, de todas as pessoas, sem exceção,
embora sejam sempre únicos.
O problema é quando alguém busca conhecimento, estuda e se sente tão crescido que passa a acreditar que isso é o suficiente para eliminar os buracos de seu caminho, para fazer com que eles simplesmente não existam mais.
Iludido e enganado por si mesmo,  ao se deparar com um, vai ter de lidar ainda com a ecepção, a frustração  e a sensação de que toda busca não valeu de nada!
Não caia nesta armadilha!
Saiba de antemão que os buracos vão existir pra sempre.
A diferença entre quem está consciente de si e de seu caminho e quem não está, é que o primeiro vai saber evitar o tombo desviando a tempo do buraco ou, pelo menos, levantar, sair dele e seguir em frente mais rapidamente e, tomara, menos machucado.
E tem mais: podemos perceber, com a repetição de nossas quedas, que muitos dos buracos de nossos caminhos  são incrivelmente parecidos,justamente porque a função deles é nos ensinar a mais difícil de todas as lições.
Portanto, se sua lição mais difícil é aprender a ser menos teimoso, ou menos ansioso, ou menos inseguro, ou menos desconfiado, note bem: toda vez que você se distrai ou acelera o passo mais do que deveria, cai num buraco em que parece  já ter caído inúmeras vezes ntes.
Não é o mesmo! É outro! É novo!
Ele se repete à frente para que você acorde e, a cada queda, consiga levantar com mais habilidade, e seguir em frente não reclamando e se lamentando por ter caído mais uma vez; não se criticando e se culpando por ter sido estúpido novamente.
Não!
Não há nenhuma estupidez na repetição do aprendizado, mas sim vivência, privilégio e sabedoria!
Assim, se você está agora no chão, se acabou de cair num buraco do seu caminho, não se sinta uma vítima e sim um escolhido pelo Universo para se tornar mais forte e mais preparado.
Erga-se, mesmo doendo.
Saia do buraco, mesmo chorando. Outros buracos virão.
Novas cicatrizes ficarão cravadas em sua alma.
E tudo isso será a prova de que você não veio como espectador e nem como coadjuvante de sua história.
E dê um passo à frente, e depois outro e outro, com a certeza de que pode ir bem mais longe...

Você veio como protagonista e vai chegar até o fim com a dignidade de quem não apenas cumpriu o seu destino, mas o esculpiu com coragem, fé e atitude!

22/01/2015

UBUNTU




A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"



Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU PARA VOCÊ!

20/01/2015

A dieta do doutor Barcellos


 contra o câncer e todas as alergias



Raul Barcellos foi um médico carioca que passou metade da vida demonstrando clinicamente que os sintomas do câncer podem ser combatidos com dieta e eliminação dos vermes.

UM RESUMO DO QUE ELE EXPLICA
O câncer pode ser causado por uma série de fatores, genéticos ou adquiridos. Os genéticos se devem a um problema qualquer nos genes, unidades hereditárias situadas no cromossomo que determinam as características do indivíduo e que estão sendo estudadas agora. Os fatores adquiridos vêm da radiação (de todos os tipos, inclusive solar), da poluição química do ar, da água e do solo, dos campos eletromagnéticos à nossa volta, do estresse, que provoca excesso de oxidação no organismo, da comida, da bebida, das drogas - da vida, enfim.
Dr. Barcellos  Existem basicamente quatro tipos de câncer: carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemia. Carcinomas surgem na pele, nas membranas mucosas, nas glândulas e na maioria dos órgãos; sarcomas surgem nos ossos, músculos e tecidos conectivos; linfomas são a forma de câncer do sistema linfático; e leucemia é o câncer do sangue. Dentro desses quatro tipos há mais de cem variedades de câncer.
Mas todo câncer começa pequenininho. Uma turminha de células destrambelhadas escapa de ser vista e comida pelo sistema imunológico, e como células adoram se multiplicar, elas crescem e se multiplicam, formando um tecido anormal. Falta a elas a intervenção do sistema imunológico, e falta também uma parte do código genético que diz ao tecido quando ele deve parar de crescer. Por exemplo, um osso: o tecido ósseo sabe a forma exata daquele osso. Todos os dias ele se refaz do mesmo jeito. Isso porque cada célula carrega dentro de si o código genético apropriado dentro de uma molécula minúscula chamada DNA, ou ácido desoxirribonucleico.
Faz parte também da sapiência da célula a coleta de nutrientes na corrente sangüínea, e entre esses nutrientes estão os aminoácidos, que se agrupam em combinações diferentes para formar proteínas. Existem cerca de 500 tipos de proteínas pesquisadas, e todas derivam de alguma combinação entre os vinte e poucos aminoácidos conhecidos. Elas participam de absolutamente tudo na vida orgânica, inclusive de processos hormonais, enzimáticos e genéticos; mas sua principal função é formar tecidos. Osso é tecido, sangue é tecido, cabelo é tecido, assim como pele, membrana mucosa, unha, músculo, tendão, nervo. A proteína forma a trama e os outros nutrientes a preenchem. O sangue vai passando com a matéria-prima e as células de cada tipo de tecido - inclusive do sangue e da linfa - vão recolhendo aquilo de que precisam para sua renovação, ao mesmo tempo que jogam de volta à corrente sangüínea aminoácidos e outras substâncias que estiverem sobrando, numa espécie de respiração celular. 
No caso do câncer, segundo a teoria do Dr. Barcellos, as células desvairadas recolhem do sangue justamente os aminoácidos que vão ajudá-las a crescer em delírio. Por isso, só tem um jeito: jejum nelas. A dieta vai alimentar o corpo, mas não o tumor - já que, na ausência daqueles aminoácidos, seu padrão de crescimento não consegue se manter. Começa uma regressão, que ao mesmo tempo é a degeneração do tecido canceroso, e isso aumenta a descarga de resíduos tóxicos no sangue. Daí a importância que o Dr. Barcellos dá à desintoxicação.NÃO PODE:
leite e laticínios, como queijo, coalhada, requeijão e receitas que levam leite (pode manteiga, porque é gordura, não tem proteína);
feijão de qualquer tipo, inclusive ervilha, lentilha, grão-de-bico, vagem, feijão-verde, soja e seus subprodutos, broto de feijão;
tubérculos: batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa (mandioquinha), cará, inhame, aipim/mandioca (e farinha de mandioca);
carnes de porco, lagosta, camarão (e talvez outros invertebrados do mar, como polvo, lula, marisco);
aveia, abacate, castanha portuguesa, vitamina C sintética.
PARA DESINTOXICAR
Três cápsulas diárias de 200 mg de metionina, que se encontra em farmácias de manipulação, para tomar com as refeições.
Metionina e cisteína são aminoácidos que contêm enxofre, e enxofre é desintoxicante do fígado e dos rins. Tiamina e biotina, que são vitaminas, também têm enxofre. Metionina se encontra em ovo de galinha, leite humano e de vaca*, carne de boi; enxofre em couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho, espinafre, nabo, couve-flor com as folhas, todos cozidos e em porções generosas, e no agrião cru; biotina em fígado de galinha, fígado de boi, gema de ovo, e tiamina (vitamina B1) em pinhões, farinha de trigo-sarraceno integral, farinha de trigo integral, farinha de soja*, quinua, quefir, levedo de cerveja, sementes de girassol, milho verde, germe de trigo. A absorção de biotina e tiamina é impedida ou reduzida na presença de álcool, avidina (proteína da clara crua do ovo), cafeína, sulfa, oxidação.
(*alimentos proibidos na dieta do Dr. Barcellos.)
O caldo de alga kombu é muito valorizado por seu alto teor desintoxicante, nutritivo, regulador da flora intestinal, bom contra hipertensão arterial. Mas para obter o melhor sabor não se deve ferver a alga, já que o calor faz com que os polissacarídeos se desmanchem e liberem substâncias desagradáveis ao paladar. Basta deixar a alga de molho em água limpa, fria, durante duas horas, para obter um extrato contendo quantidades importantes de manitol, iodo, cálcio, magnésio e ácido sulfúrico. A alga é então retirada e usada em refogados rápidos, ou simplesmente cortada e temperada com shoyu, ou serve para enrolar bolinhos, ou volta para a própria sopa, etc. O caldo, complementado com macarrão e vegetais previamente cozidos, deve ser aquecido somente até o ponto anterior à fervura. Missô (massa salgada de soja, gostosa e nutritiva) é o tempero tradicional desse caldo; como é proibido na dieta do dr. Barcellos, use um pouquinho de sal.
O suco de aloe vera (um tipo de babosa) também é grande desintoxicante dos intestinos, do fígado e dos rins.
SOBRE OS VERMES
Os vermes entram no organismo o tempo todo pelas mãos, água, beijos e alimentos contaminados. Se tiverem permissão para ficar, vão se reproduzindo, avançam pelas correntes sanguínea e linfática e alojam-se em centros vitais, como coração, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, olhos e cérebro. Podem produzir constipação, diarréia, gases, flatulência, síndrome do cólon irritável, dores musculares e articulares, problemas de pele, distúrbios do sono, fadiga crônica e quadros graves de convulsões, vertigens, cefaléias, pseudomeningites, anemia profunda, gastrite crônica, gripes, resfriados, sinusites, alergias e disfunções imunológicas em geral. Muitas doenças podem ser diagnosticadas equivocadamente quando o médico não conhece a sintomatologia das parasitoses.
O Dr. Barcellos ressalta a capacidade dos vermes em provocar lesões e deficiência nos vários tecidos do organismo, oferecendo ambiente propício à formação das neoplasias malignas. Vermes destroem células mais rápido do que elas conseguem se regenerar; liberam toxinas que danificam os tecidos e as células, produzindo dores e inflamações; com o tempo deprimem e exaurem o sistema imunológico. O Dr. Barcellos destaca os helmintos cestóides (tênias solium, saginata e nana), as lombrigas (ascaris lumbricoides), o oxiúro vermicular e a triquina.
A cientista canadense Dra. Hulda Clark diz que 100% dos pacientes de câncer têm vermes, sobretudo um helminto trematóide chamado facíola (fasciolopsis buskii), que se aloja no fígado.
ALIMENTOS CONTRA OS VERMES
HORTALIÇAS
ABÓBORA (Cucurbita moschata)
Sementes tostadas no forno combatem os vermes, principalmente a tênia. As sementes devem ser frescas, sem a pele, moídas e misturadas com mel.
ALHO (Allium sativum)
Três a quatro dentes por dia. Em doses elevadas, o alho pode produzir cefaléia, gastralgia, vômito, tontura, diarréia e cólica intestinal. É contra-indicado (quando ingerido em grande quantidade) para mães que amamentam, porque pode provocar cólicas intestinais nos bebês. Também é contra-indicado para pressão baixa. O cheiro é combatido comendo salsa crua ou bebendo suco de limão com igual quantidade de água meia hora antes da ingestão do alho.
CEBOLA (Allium cepa)
Fazer o suco e misturar a uma pequena quantidade de mel. Tomar 1 colher de sobremesa uma vez ao dia em jejum.
CENOURA (Daucus carota)
Ralar uma quantidade de cenoura suficiente para encher um pires, misturar com alho picado e um pouco de erva-doce e ingerir pela manhã em jejum, durante 3 a 5 dias.
CHICÓRIA (Chicorium endivia)
Tomar 3 a 5 xícaras de chá ao dia.
COUVE (Brassica oleracea acephala)
Suco, várias colheres de sopa por dia.
HORTELÃ-PIMENTA (Mentha piperita)
Chá por infusão, 1 xícara em jejum, diariamente por uma semana.
MAXIXE (Curcumis anguris)
Fruto ao natural, em saladas cruas.
RABANETE (Raphanus sativus)
Sementes, em chá por decocção, 3 a 5 vezes por dia.
FRUTAS
ABACAXI (Ananas sativus)
Ao natural ou em sucos, várias vezes ao dia.
AMÊNDOA (Amygdalus communis)
Dez amêndoas em jejum
AMORA (Morus nigra, Morus alba)
Casca da raiz, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
AZEITONA (Olea europea)
Folhas e casca do tronco, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
CIDRA (Citrus medica)
Chá por infusão das sementes ligeiramente tostadas e moídas, juntamente com sementes de outros cítricos. 1 xícara pela manhã, em jejum.
COCO (Cocos nucifera)
1 colher das de sopa de coco verde ralado, diariamente em jejum. 
FIGO (Ficus carica)
Folhas e talos, suco diluído em igual quantidade de água, 2 colheres das de sopa em jejum, durante 1 semana.
MAMÃO (Carica papaya)
Látex do fruto – leite que se obtém ao se cortar o mamão. Pegue 20 gramas, dilua em uma xícara de água, adoce com mel e tome em jejum pela manhã.
PÊSSEGO (Prumus persica)
Flores, chá por infusão, 1 xícara 3 a 5 vezes ao dia.
PITANGA (Stenocalyx pitanga)
Folhas, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
ROMÃ (Punica granatum)
Casca do tronco - chá por decocção, um copo pequeno de 3 em 3 horas, durante alguns dias.
SAPOTI (Achras sapota)
Casca do tronco, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
TAMARINDO (Tamarindus indica)
Folhas, chá por decocção - 1 xícara 3 vezes ao dia.
ERVAS MEDICINAIS
AGRIÃO (Nasturtium officinale)
Folhas e talos, suco, 1 xícara das de café duas vezes ao dia.
ARTEMÍSIA (Artemisia vulgaris)
Folhas e raízes. Chá por infusão, 15 gramas em 1 litro de água, tomado aos goles durante o dia.
BELDROEGA (Portulaca oleracea)
Sementes - comidas em jejum ou preparadas sob a forma de chá por decocção, 50g a 100g para 1 litro de água.
CARQUEJA (Baccharis trimera)
Planta toda - chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia. Nos casos de diabetes faz diminuir o açúcar do sangue, até sua completa normalização. 
ERVA DE SANTA MARIA (Chenopodium ambrosioides)
Folhas, flores e sementes. Chá por infusão, 10g em 1 litro de água. Tomar 1 colher das de sopa de hora em hora, por 1 a 3 dias. Após tomar essa infusão, ingerir 2 ou mais colheres das de sopa de óleo de rícino. Deve ser empregada com cautela, pois em doses excessivas é muito tóxica.
LOSNA (Artemisia absinthium)
Chá por infusão, 20 g de losna para 1 litro de água, tomando-se 2 colheres das de sopa de hora em hora. Jamais usar o suco da losna, pois é altamente tóxico ao natural. A infusão elimina parte desse efeito. O uso excessivo pode produzir efeitos neurotóxicos, com perturbações da consciência e convulsões.
PICÃO (Bidens pilosa)
Folhas. Chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia.
Infusão É quando se põe a água quase fervendo sobre as folhas, abafando e esperando 10 a 15 minutos para tomar.

Decocção  É quando se ferve durante quinze minutos, ou mais, as cascas, sementes e raízes da planta.

19/01/2015

SEXTO SENTIDO VIRTUAL


                                                           Silvia Schmidt

Um dia alguém me disse  que a comunicação virtual é algo mediúnico
Se analisarmos bem esse alguém  tinha alguma razão!
Às vezes eu me pergunto será que você me reconheceria  se me encontrasse numa festa, num barzinho, em qualquer lugar que fosse ou mesmo nas ruas? 
São tantas as palavras que trocamos através  dos nossos computadores Nossas máquinas  “se conhecem” tão bem!
Fico pensando nas tantas alegrias que já compartilhamos  de quanta gente até falamos mal também elogiamos...
Fico lembrando das inúmeras ocasiões em que você leu minhas queixas... recebeu as novidades...
Riu do que me parecia tão trágico  e fez-me olhar as situações sob um prisma diferente...
Puxa vida!
Quantas vezes  você me mostrou frestas de becos que me pareciam sem saída...
Também fico pensando na ansiedade que senti em certas mensagens suas Pedindo socorro
e eu respondendo Conte comigo como sempre contei com você...
Mais tarde você escrevia noticiando “Graças a você tudo já está bem melhor”
E eu torno a perguntar-me: será que nos reconheceríamos se colocados frente a frente?
Algo me diz Que nos reconheceríamos sim!
Olhos nos olhos percebendo um instante de doce calma.
Nós nos reconheceríamos sim!
Os olhos são janelas para a Alma!


17/01/2015

A VERDADE

Palavras do amigo
Cláudio Gontijo em seu blog “verevida.blogspot.com”

Ao longo da nossa caminhada, a verdade nos é apresentada em diversos momentos; mesmo quando nos confundimos e tudo parece infrutífero. O que se origina dela insere-se profundamente no contexto do que é mais Sagrado, do que é Divino.
 A verdade é a face clara da luz de Deus em nossa existência.
A distância do que é verdadeiro nos deixa estagnados e, ainda que momentaneamente, em aspectos superficiais, voláteis, ilusórios, de tudo aquilo que nos cerca. Mentiras, intrigas, calúnias, crueldade, distanciam-nos da luz Crística que insiste em permanecer em nós.
A verdade está ao nosso lado e, quando a aceitamos, permanecemos de frente, e não de costas, para os aspectos sagrados de toda a Criação. A verdade é quem vai nos acolher, nos proteger de tudo o que é sombrio, de tudo o que nos distancia da fé e da caridade.
Carregaremos conosco, a verdade, somente a verdade, saciados, pelo resto dos nossos dias. Ela nos protegerá. 
Ela fará parte de nós, se confundirá conosco, por toda a Eternidade.

De posse do que é real e essencial, rezemos por aqueles que nos perturbam e perambulam à procura de Deus. 
Tenhamos esperança. 
É como disse Érico Veríssimo: "Dia virá em que nalguma volta do teu caminho hás de encontrar Deus".

16/01/2015

O SONHO ACABOU

O PT foi ficando cada vez mais dividido, pesado, paquidérmico, carregando alas divergentes que foram minando a força interior do partido e sua chama

Adriana Calcanhoto (compositora e cantora)

Aos 15 anos, estudante secundarista em Porto Alegre, interessada especialmente nas causas indígena e trabalhista, devorando qualquer texto dos irmãos Villas Boas ou de Darcy Ribeiro que encontrasse pela frente, me apaixonei pelo movimento de criação do Partido dos Trabalhadores. Era o ano de 1980, e eu vendia broches que eram estrelinhas vermelhas com “PT” escrito em branco. Era o que podia fazer como contribuição para a concretização do grande sonho, aquele trabalho de formiguinha que o militante secundarista pode fazer, dando tudo de si. Usava meu broche de estrelinha do lado esquerdo do peito, no duplo sentido. Tirava o broche antes de chegar em casa para não ter que confrontar a família, de direita, entre outras manobras anticonflito. Até que um dia nasceu finalmente o PT, o inacreditável aconteceu. Grande privilégio do ponto de vista histórico fazer parte daquilo. Meu herói era Olívio Dutra, e meu lema era “com o Olívio onde o Olívio estiver”.
Gostava do comunismo e gosto ainda hoje. Do lado bom, do lado utópico, do lado Ferreira Gullar, do lado Oscar Niemeyer do comunismo. Li “O capital”, mas repudio ditadores que não respeitam os direitos humanos. Revelou-se utópico, mas para mim antes utopia que acomodação ou o trabalho escravo do qual o capitalismo com tanta naturalidade lança mão.
Dada hora o PT trincou e acabou rachado. Começou a ter alas e facções demais e tornou-se, para meu gosto, excessivamente “partido”. Mesmo ligada à causa trabalhadora e filiada ao PT em Porto Alegre, sempre me senti mais ligada a quadros do que a agremiações. Já morando no Rio de Janeiro, fiz campanha voluntária à Presidência da República de Roberto Freire, pelo PCB, no primeiro turno nas eleições de 1989. Tinha 23 anos, liguei para o comitê e perguntei: “Posso ajudar?”. Seguia acreditando nas ideias do PT, votei em Lula no segundo turno e chorei dois dias de desgosto com a vitória de Fernando Collor. Passou o tempo, e o PT foi ficando cada vez mais dividido, pesado, paquidérmico, carregando alas divergentes que foram evidentemente minando a força interior do partido e sua chama. Tempos depois a ala radical do PT, de tão radical, chegou, por exemplo, a ser contra a candidatura pelo partido à Presidência da República de figuras migradas de outros partidos, caso da presidenta Dilma, oriunda do PDT. Não gosto de fanatismo. Fui deixando a cada dia de me sentir representada pelo PT. Não achei a escolha do cinismo boa opção. Não gostei de ver o Lula em palanques com Sarney e Paulo Maluf, que ele execrava nos mesmos palanques quando eles não estavam presentes, aquele PT não me representava mais.
O desmatamento aumentou. A nascente do Rio São Francisco secou. O governo não relaciona uma coisa à outra. O governo permanecerá no governo porque a cada eleição vai pagar carros com alto-falantes para circular pelas ruas das cidades mais pobres do Nordeste informando que a oposição, vencendo a eleição, vai acabar com o Bolsa Família. O povo tutelado, acuado. São inegáveis as boas coisas realizadas pelo PT, são transparentes, menos gente passa fome. Mas e essa confusão na Petrobras?
A Educação em cujo país o lema do governo agora é “Pátria educadora” tem o responsável pela pasta definido no balcão de loteamento de cargos, um deboche, uma ofensa à memória de Paulo Freire e ao esforço das pessoas comprometidas com a educação no país, considero inaceitável, mas e daí? Quem sou eu? Apenas uma cidadã, que paga impostos, que é muitas vezes bitributada, que gera empregos, que para no sinal vermelho, ou seja, uma otária, que acredita em princípios éticos. Se o governo despreza a ética por que o povo seria ético? Mas eu não caio nessa. O chanceler escolhido pela presidenta para assumir o posto em Washington, com habilidades conhecidas para amenizar bilateralmente os ânimos, botar as coisas nos eixos e ajudar a promover a visita da presidenta aos Estados Unidos em setembro, já começa com um problema a resolver. O ministro foi empossado sem o aval dos EUA, uma formalidade a ser cumprida, já descumprida pelo governo brasileiro na largada, obrigando o primeiro ato do novo chanceler a ser uma quebra de protocolo. As primeiras ações do novo governo contradizem em tudo o que foi dito na campanha, a massa de manobra, massinha de modelar. Ai, cansa.
Quando um dos maiores tesouros do PT, a então senadora Marina Silva, deixou a legenda, eu já estava no Partido Verde. Agora não estou em lugar nenhum. Ou melhor, mudei-me para a desesperança. Serei alienada ou apolítica, que é melhor para mim do que ser amoral. Semana passada, juntando em caixas roupas, livros e coisas que não uso mais para doar, atirei num caixote de bugigangas aquela minha estrelinha vermelha do PT, o sonho acabou. Pode a militância entupir à vontade minha caixa postal com deselegâncias, eu sou vocês ontem.
Hoje eu sou Charlie.

14/01/2015

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI



Não pude deixar de compartilhar... Me emocionei pela verdade no texto, não deixem de ler!

" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.

E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai.

Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "

(Autor desconhecido)
Inteligente vida

13/01/2015

APELO AO PAPA FRANCISCO



Materia do Blog portugues "Do Mirante"



Tomo a ousadia de me dirigir a Si, sem a formalidade de Sua Santidade, para não circunscrever a intenção ao âmbito dos católicos, mas considerando-O como um incontestado líder humano Mundial, em persistente luta abrangente por uma Humanidade Melhor e uma Era mais pacífica e fraterna.

A sua capacidade de paziguar os irmãos desavindos tem sido a concretização do ensinamento de Cristo «Amai-vos uns aos outos». Essa sua obra ficou bem visível na normalização das relações entre os EUA e Cuba e nos repetidos contactos com Israel e Palestina, com Turquia e com representantes religiosos de outra índole.

Neste momento, os acontecimentos da semana passada em Paris e arredores fazem temer muito pela segurança Mundial. A seguir à morte dos três «heróis» atacantes, poderão surgir voluntários que se candidatem a «heróis» para vingar a morte daqueles. A desconfiança instala-se, com o ressentimento, a sensibilidade e a irritabilidade aceradas, a provocação, a retaliação e o mais que pode acontecer. Mesmo entre as diversas partes do Islão parece não haver convergência de doutrina quanto aos comportamentos dos seus seguidores, no relacionamento com os diferentes.

Para haver paz no Mundo, é imperioso que haja respeito pelos outros mesmo que professem religião diferente, tal como quando se trata de clubes de futebol ou de partidos políticos. A amizade, a tolerância e a compreensão das diferenças é necessária entre irmãos (hermanos ou humanos).

Estas minhas considerações servem apenas para fundamentar o meu APELO para que procure reunir os principais líderes das diversas religiões, para definirem em palavras, claras, actuais e realistas, os principais conceitos que devem ser do conhecimento dos seus crentes, para que cessem os extremistas fanáticos com atitudes que me parecem ser contrárias a qualquer religião que se preze de o ser.

Depois, que, com a acção dinâmica dos diversos escalões da sua hierarquia, procurem, com os devidos cuidados, incutir nos crentes um comportamento correcto tendente à fraternidade universal, independentemente de cor ou credo ou política. Aliás a religião deve estar acima da política partidária e não submeter-se a ela, sem que os seus crentes deixem de ter a liberdade de tomar as suas opções com respeito e liberdade.

Espero e desejo que nesta Sua acção que, sabemos já vem detrás, tenha êxito e consiga tornar o Mundo mais, tolerante, pacífico e solidário apesar das diferenças existentes na diversidade do Planeta.

Desculpe-me, Sua Santidade, esta minha ousadia mas quero dar desta forma modesta o meu apoio à acção universalista que tem vindo a desenvolver.

Os meus respeitos muito sinceros
António João Soares

Imagem de arquivo



12/01/2015

PAPISA JOANA

Geração Editorial lança no Brasil “Papisa Joana”, o romance da escritora Donna Woolfolk Cross que conta a história da mulher que se disfarçou de homem e chegou a governar a Cristandade por dois anos.

 LI, GOSTEI E ESTOU SUGERINDO A LEITURA AOS AMIGOS


Há muitos anos a Igreja Católica tenta negar sua existência, mas as evidências não deixam dúvidas: existiu uma mulher que ocupou o trono papal. Esse mistério do passado e a veracidade sobre a Papisa Joana foram desenterrados pela escritora Donna Woolfolk Cross e transformados num grande romance histórico, que põe por terra a argumentação da Igreja de que essa mulher enigmática seria apenas uma lenda. A pesquisa, que durou mais de sete anos, reuniu todos os fatos conhecidos da vida de Joana, extraídos de documentos raros em inglês, espanhol, francês, italiano e latim. Além disso, num brilhante esforço de reconstituição de época, a autora retrata em “Papisa Joana” como era o século IX, o estilo de vida das pessoas, o preconceito contra as mulheres e a forma de funcionamento do clero.

Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, no mesmo dia da morte do lendário Carlos Magno. O período era conhecido como Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Não existiam ainda os países europeus modernos, nem seus idiomas, apenas dialetos locais, sendo a língua culta o latim.
Com a morte do imperador Carlos, o Sacro Império Romano degenerou num caos de economia falida, pestes, guerras civis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade.
A lei permitia que seus maridos batessem nelas, o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Não havia para as mulheres outra alternativa a não ser se conformar com as limitações impostas ao seu sexo.
Foi nesse “meio” que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens poderiam conquistar um espaço na sociedade. Decidida, ela corajosamente se disfarça de rapaz quando adolescente, e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de “irmão” João Ânglico. Graças à sua inteligência e determinação, ela rapidamente se destaca como erudita e médica, até que, sob a ameaça de ter seu disfarce revelado, parte para Roma, onde se torna médico do próprio papa.
Antes, porém, de cumprir seu destino e ocupar ela mesma o mais glorioso trono do Ocidente, Joana precisa superar obstáculos tremendos, como o seu amor pelo conde franco Gerold e as armadilhas do maquiavélico cardeal Anastácio, seu arquirrival.
A mulher Papa: um segredo que o Vaticano esconde há séculos!

08/01/2015

TOGADO MACHO E SEM MEDO  
Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor

“Direitos humanos”

         “Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. 
        Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. Recebi a visita de uma comitiva de     
defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Retruquei para não irem tão longe, tinha solução.  
       Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e... os menores ficaram presos. 
       É assim que funciona a “esquerda caviar”. Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à Ministra Maria do Rosário e a outros tantos defensores dos “direitos humanos” no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda, é claro. "

ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
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GENTILEZAS


12 casos de gentileza que deixarão os seus olhos mais brilhantes!

Da posição de nosso corpo, no tom de nossa voz até o direcionamento de nosso olhar, somos capazes de demonstrar nossos sentimentos e intenções o tempo todo.
Ser gentil, muitas vezes, mais do que uma obrigação, pode ser um estilo de vida.
E, o melhor de tudo, a coisa mais fascinante da gentileza é que ela faz tão bem para quem a pratica quanto para quem a recebe.
Abaixo, você encontrará  histórias da mais profunda gentileza. Elas são capazes de dar brilho aos olhos e tornar a vida mais leve.

1 – Somos gentis quando mostramos ao outro o quanto ele é importante.Como tanto eu como meu marido estamos desempregados, hoje, data em que completamos 10 anos de casamento, combinamos de não comprarmos presentes. Quando eu acordei esta manhã, meu marido já estava de pé. Desci as escadas e encontrei belas flores silvestres por toda a casa. Imagino que existam umas 400 flores no total e ele, cumprindo sua promessa,  não gastou um centavo.

2 – Somos gentis quando não marcamos dia, hora ou regras para a nossa ternura.
Meu avó estava dirigindo de volta para casa quando, de repente, fez uma inversão de marcha e disse: “Eu esqueci de pegar um buquê de flores para sua avó . Vou parar aqui na floricultura, só vai levar um minuto.” O que há de tão especial no dia de hoje que você tem que comprar flores? “, perguntei. “Não há nada de especial hoje”, meu avô disse. “Cada dia é especial e sua avó adora flores.”

3 – Somos gentis quando  observamos as necessidades do outro e inventamos uma forma de supri-la.
Estive internado por quase um mês após um incêndio que aconteceu na minha casa. Hoje e todos os dias durante os últimos dois meses desde que voltei para a escola cheio de cicatrizes, encontrei uma rosa vermelha no meu armário todas as manhãs. Eu não tenho nenhuma ideia de quem chega tão cedo na escola para me deixar as rosas.  Eu mesmo já cheguei mais cedo algumas vezes para tentar descobrir quem as coloca, mas elas já estavam lá.

4 – Somos gentis quando nos envolvemos com o problema do outro.
Sou professor de língua de sinais. Hoje, uma mulher que perdeu a fala por causa do câncer se matriculou na minha aula. Junto com ela vieram seu marido, quatro filhos, duas irmãs, um irmão, a mãe, o pai, e doze amigos próximos. Eles vieram para saber como se comunicar com ela agora que ela não pode mais falar.

5 – Somos gentis quando damos ao tempo a oportunidade de nos surpreender e nos presentear. 
Hoje eu me inspirei em um casal de idosos e na maneira como eles se entreolhavam … dava para ver que eles estavam apaixonados. Quando o marido mencionou que eles estavam celebrando seu aniversário, eu sorri e disse: “Deixe-me adivinhar. Vocês dois estão juntos desde sempre! “Eles riram e a esposa disse: “Na verdade não, hoje é nosso aniversário de 5 anos juntos. Nós dois sobrevimentos ao nosso primeiro casamento e então a vida nos abençoou com um “tiro” certo no amor.”

6 – Somos gentis quando sabemos esperar.
Depois de um longo período de trabalho no exterior, meu noivo finalmente voltou para casa. Quase um ano atrás, ele me enviou um pacote e me disse que eu não tinha permissão para abri-lo até que ele voltasse para casa em duas semanas. Entretanto, sua missão foi prorrogado por mais 11 meses. Quando ele voltou, ele me disse para abrir a embalagem. Nela estava um anel, então ele ficou de joelhos.

7 – Somos gentis quando ajudamos o outro a superar seus obstáculos mentais.
Sentei-me com minhas duas filhas,uma de 4 e outra de 6 anos, para explicar que teríamos que sair da nossa casa de 4 quartos para nos mudarmos para um apartamento de apenas 2 quartos até que eu pudesse encontrar outro emprego. Minhas filhas se entreolharam por um momento e, em seguida, a mais nova se virou para mim e perguntou: “Nós vamos todas juntas?” “Sim”, eu respondi. “Ah, então não é grande coisa”, disse ela.

8 – Somos gentis quando reconhecemos a importância do outro em nossas vidas.
Hoje, no nosso 50º aniversário de casamento, ela sorriu para mim e disse: “Eu só desejaria ter te conhecido mais cedo.”

9 – Somos gentis quando o desejo de ofertar um abraço nos faz vencer as distâncias.
Recentemente minha mãe faleceu após uma longa batalha contra o câncer. Meu melhor amigo mora a 2.000 milhas de distância e  me ligou para oferecer algum conforto. Enquanto nos falávamos ao telefone, ele perguntou: “O que você faria se eu aparecesse em sua casa e lhe desse o maior abraço do mundo?” Então ele tocou minha campainha.

10 – Somos gentis quando aceitamos o outro como ele é.
Sou garçonete em uma cafeteria. Hoje, quando dois homens gays entraram de mãos dadas, uma jovem garota perguntou à mãe por que dois homens estavam de mãos dadas. Sua mãe respondeu: “Porque eles se amam”.

11 – Somos gentis quando a nossa vida é colocado a serviço de quem amamos.
Certo dia eu operei uma menininha. Ela precisava de sangue O-. Nós não tínhamos nenhum, mas seu irmão gêmeo também era O- . Então eu o chame e expliquei que era uma questão de vida ou morte. Ele ficou em silêncio por um momento, e então disse adeus a seus pais. Eu não pensei mais nisso até que, depois que nós retiramos seu sangue, e ele perguntou: “Então, quando eu vou morrer?” Ele pensou que estava a dar sua vida pela dela. Felizmente, os dois ficarem bem.

12 – Somos gentis quando as nossas palavras fazem o outro ainda maior do que ele acredita ser.
Hoje, meu filho de 8 anos de idade  me abraçou e disse: “Você é a melhor mãe no mundo inteiro!” Eu sorri e sarcasticamente respondi: “Como você sabe disso? Você não conhece cada mãe que existe no mundo inteiro. “Meu filho me apertou com mais força e disse:” Sim, eu sei. Você é o meu mundo.”

Histórias traduzidas e adaptadas por Josie Conti