21/05/2013

CONTRATAÇÃO DE MEDICOS CUBANOS


O que há por trás da contratação dos médicos cubanos.

17/05/2013

OUÇA DA SUA PRÓPRIA BOCA...

Vejam este vídeo:

ASSISTA A ESSE CURTÍSSIMO VÍDEO E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.

15/05/2013

SENZALA E VIDA ESCRAVA


          13 de Maio de 1888 - Abolição da Escravatura no Brasil

SOUND OF SILENCE - Simon & Garfunkel -







Pessoal, é bom também ler o histórico, abaixo da letra!


http://youtu.be/JOPNVdl6GRY

The Sound of Silence (Tradução)

O Som do Silêncio

Olá escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio

Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a luz das lampadas da rua
Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade

Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo brilho de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio

E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar

Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
E ninguém ousava
Perturbar o som do silêncio

"Tolos", eu disse, vocês não sabem:
Silêncio é como um câncer que cresce
Ouçam as palavras que eu possa lhes ensinar
Tomem os braços que eu possa lhes estender"
Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
E ecoavam no poço do silêncio

E as pessoas curvavam-se e rezavam
Ao Deus de néon que elas criaram
E o sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estava formando

E o sinal dizia,
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores das casas"
E sussurravam no som do silêncio

"The Sounds of Silence" é uma canção folk gravada pela dupla Simon & Garfunkel, alcançou popularidade na década de 1960. Foi escrita em fevereiro de 1964 pelo cantor e compositor Paul Simon na sequência do assassinato de John F. Kennedy em 1963.1 Uma versão inicial preferida pela banda foi remixada e suavizada, e tornou-se conhecida como "lançamento quintessencial do folk rock".2
A canção apresenta Simon na guitarra acústica e ambos cantando. Ela foi originalmente gravada como uma parte acústica para seu primeiro álbum Wednesday Morning, 3 A.M. em 1964, mas por iniciativa do produtor da gravadora, Tom Wilson, mais tarde foi sobreposta com tambores (Bobby Gregg), baixo elétrico (Bob Bushnell) e guitarra (Al Gorgoni), tudo sem o conhecimento ou a participação de Simon & Garfunkel e relançado como single em setembro de 1965.3 4 O single atingiu número um no dia de Ano-Novo de 1966 e foi incluída no álbum de 1966, Sounds of Silence.
"The Sound of Silence" foi originalmente chamada "The Sounds of Silence" e foi intitulada dessa forma nos primeiros álbuns em que apareceu e no lançamento do primeiro single; apenas em compilações mais tarde seria renomeada "The Sound of Silence". Tanto no singular como no plural aparecem nas letras.
A música, além de ter sido o primeiro grande sucesso da dupla, tornou-se também célebre como parte da trilha sonora do filme The Graduate5 , de 1968 e também do filme Watchmen lançado em 2009. A canção também é usada como introdução na turnê 'Nightmare After Christmas da banda Avenged Sevenfold.



13/05/2013

"NÃO QUERO TER FILHOS



Vi este fragmento (abaixo) no blog de uma amiga e achei interessante partilhar com vocês. Não partilho o radicalismo, nem me parece ser a proposta do texto. 
Achei de uma honestidade elementar e concordo com o ponto de vista da autora sob vários aspectos, inclusive no de lembrar a responsabilidade de ser mãe. 
Não basta colocar no mundo, trata-se de cuidar, educar, dar uma boa formação de caráter - para tanto, há de se ter essa boa formação... 
- e, enfim, não colocar para fora um "pedaço" de gente que achamos ser um pedaço da gente para tapar um buraco no qual não soubemos que peça colocar.
Não ao radicalismo e sim à reflexão!
E para todas as mamães que conseguem ser mamães de si mesmas... 
Para todas as mamães que conseguem amar seus filhos sem exigir nada em troca... 
Para todas as mamães que aceitam as diferenças entre elas e os filhos...
 Deixo aqui os meus parabéns pelo Dia das Mães.

"FILHO É PARA QUEM PODE"
Por *Mônica Montone

Eu, não posso! Apesar de ser biologicamente saudável.

Não posso porque desconheço o poço sem fundo das minhas vontades, porque às vezes sou meio dona da verdade e porque não acredito que um filho há de me resgatar daquilo que não entendo ou aceito em mim.

Acredito que a convivência é um exercício que nos eleva e nos torna melhores, mas, esperar que um filho reflita a imagem que sonhamos ter é no mínimo crueldade.

Não há garantias de amor eterno e o olhar de um filho não é um vestido de seda azul ou um terno com corte ideal. Gerar um fruto com o único intuito de ser perfumada por ele no futuro é praticamente assinar uma sentença de sal.

Filhos não são pílulas contra a monotonia, pílulas da salvação de uma vida vazia e sem sentido, pílula “trago seu marido de volta em 9 meses”.

Penso que antes de cogitar a hipótese de engravidar, toda mulher deveria se perguntar: eu sou capaz de aceitar que apesar de dar a luz a um ser ele não será um pedaço de mim e portanto, não deverá ser igual a mim? Eu sou capaz de me fazer feliz sem que alguém esteja ao meu lado? Eu sou capaz de abrir-mão de determinadas coisas em minha vida sem depois cobrar? Eu sou capaz de dizer “não”? Eu quero, mesmo, ter um filho, ou simplesmente aprendi que é para isso que nascemos: para constituir uma família?

Muitas das pessoas que conheço estão “neurotizadas”por conta de suas relações com as mães. Em geral, são mães carentes que exigem afeto e demonstração de amor integral para se sentirem bem e, quando não recebem, martirizam os filhos com chantagens, críticas e cobranças.

As mães podem ser um céu de brigadeiro ou um inferno de sal. Elas podem adoçar a vida dos filhos ou transformar essas vidas numa batalha diária cheia de lágrimas, culpas e opressões.

Eu, por exemplo, não consigo ser um céu de brigadeiro nem para mim mesma, quiçá para uma pessoinha que vai me tirar o juízo madrugadas adentro e, honestamente, acho injusto colocar uma criança no mundo já com essa missão no lombo: fazer a mamãe crescer.

Dar a luz a um bebê é fácil, difícil é ser mãe da própria vida e iluminar as próprias escuridões.

*Sobre a autora:
Primeiro ela criticou o hábito de sua geração de beijar qualquer pessoa em baladas e teve seu texto Ser ou não ser de ninguém, eis a questão da geração tribalista, divulgado na Internet como sendo do Jabor. Depois vociferou em recitais de poesia do Rio de Janeiro que “tem pena das mulheres que não gozam” em seu poema Tenho pena. Em seguida chocou algumas pessoas ao declarar que não quer ter filho na crônica Filho é para quem pode, publicada pela Revista O Globo do jornal O Globo -polêmica que a levou a falar sobre o assunto nos programas Sem Censura, Fantástico e Happy Hour - e agora se lança como cantora e letrista.
Artista campineira radicada no Rio de Janeiro, Mônica Montone é autora do livro “Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003, e participou das antologias “República dos poetas; Museu da República, 2005” e Antologia Poética Ponte de Versos”; Íbis Libris, 2004, “Seleta de Natal”, poemas; organizada por Mauro Salles, 2006, “Poesia Sempre”, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; “Poesia do Brasil”; Grafite, 2007, "Amar, verbo atemporal"; Rocco, 2012. Além disso, mantém na Internet um dos blogs exclusivamente de literatura mais bem visitados da rede, o “Fina Flor”.

CAMINHAR É PRECISO


CAMINHE NA DIREÇÃO DE SEUS SONHOS...
SÓ ASSIM SERÁ FELIZ E REALIZADO...

12/05/2013

MÃES MÁS!



Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
– Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo..."
– As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS.
Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra

OBRIGADA MÃE POR ME ENSINAR A SER GENTE!



“Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Arnaldo Jabor