ARVOREIE!
SEJAM ÁRVORES!
SEJA AMIGO!
SEJAM ÁRVORES!
SEJA AMIGO!
É bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir que temos algo de bom.
Mesmo que isso, costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário em nós, diz Padre Flavio de Melo.
Por isso agradeço muito a Deus os amigos que conquistei. As pessoas que descobriram entre o que eu tenho de pior, uma coisinha pequenina, e dizem que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.
...Um deles, induziu-me a postar aqui este texto que lhe enviei por email.
Ter amigos, disse também padre Flávio de Melo, é como “arvorear” : lançar galhos, lançar raízes...para que o outro quando olhar a árvore, saiba que somos nós...
Recebí o e-mail - “Provocação : Tu aceitas”??
Li rapidamente, saia em viagem com a família, e lhe respondi: estou assustada, são todas questões impostas a nós sem nosso consentimento, não aceitamos e, só reclamamos entre nós mesmos, entre os amigos mais íntimos e a família. Não pensamos em soluções, por nem havermos pensado na situação!
Pensaria no assunto e depois lhe responderia, quando retornasse.
Quando cheguei lhe respondí
Sua provocação me acompanhou por todos aqueles dias!
Quando cheguei lhe respondí
Sua provocação me acompanhou por todos aqueles dias!
- Achei até legal... pensei, meditei, tirei conclusões...
E continuei..., cada vez mais me conscientizo que o Poder corrompe.
E continuei..., cada vez mais me conscientizo que o Poder corrompe.
Nem toda, mas uma grande parte, da nossa aceitação é resultado da pouca força de vontade e de conhecimento de nossos deveres e obrigações. Aqueles que não receberam a devida educação, não moldaram seu caráter, não aprenderam os princípios morais, cívicos e religiosos, se deixaram se levar pelo “ter”, e ter sempre e mais... Fascinados pelo poder que alcançaram, despreparados, não querem mais largá-lo e, fazem de tudo que tiver ao alcance para permanecerem com ele e nele, agindo de forma lícita ou ilícita para cada vez mais, subir ou se conservar com o poder em suas mãos. O egoísmo impera neles, se esquecendo que é preciso partilhar, que ao seu lado tem um irmão e que é preciso olhá-lo nos olhos, saber que ele existe, dar-lhe a mão, ajudá-lo, ser solidário, respeitá-lo!
Deus, sabedor de nossas fraquezas, ciente, que o homem desviaria do caminho certo, enviou-nos seu filho, Jesus, com o propósito de nos mostrar como agir, e o que fazer. Veio para nos ensinar! Reafirmou-nos as diretrizes a seguir para prepararmos e nos transformarmos em "Homens" e construirmos o mundo, aquele idealizado pelo nosso Pai! O maior deles é: "Amar ao próximo como a tí mesmo", é o principal. Os demais, dele se originam ...
Devemos ser humildes, apagar nosso egoísmo, abaixar a luz, aquele farol que a nossa vaidade acende, nos fazendo achar que somos mesmos iluminados, para que a luz do irmão possa brilhar também...
A razão é o meio termo. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra...
Quem pensa no próximo não escraviza, não rouba, não subestima, não mata física nem moralmente, não lhe passa a perna. Respeita os mais velhos, honra os pais, cumprem seus deveres e não colocam seus direitos acima dos deveres. Respeita, elogia, admira e reconhece quando o irmão se faz merecedor.
Que é isso senão educação!
Deveríamos recebê-la, primeiramente, em casa, depois, a escola complementaria e consolidaria o aprendizado . A obrigação de educar cabia à família, e todas tinham esta preocupação, os princípios ensinados eram iguais, o que minha mãe nos ensinava, sua prima, sua comadre a vizinha ensinava também. Todas desejavam transformar os filhos em cidadãos honrados, honestos e trabalhadores. Uma educação de princípios e caráter quase universal. Hoje com a família desmantelada, pais separados, e mães trabalhando fora, muitas vezes só para saírem de casa, ou se igualarem aos homens, algumas possuem reais necessidades! São arrimo de familia. outras os filhos são criados pelos avós, alguns já velhos e cansados ou pelas babás despreparadas, ou nas creches. Crescem sem as referências necessárias, não se conscientizam do que é o certo e errado e assim crescem sem rumo e sem escrúpulos. Infelizmente!
E a vida vai passando, passando e nos levando junto... e como a folha seca leve e solta, somos levados, e vamos... e vamos indo... para onde a vida quiser nos levar...
Que texto mais verdadeiro, Celle! Tudo se resumo no amor e respeito ao próximo; se houver isso haverá tudo o resto de que estamos urgentemente a precisar. Os valores morais não existem mais, a educação em casa acabou; os pais alegam que não teem tempo, mas não é preciso muito tempo para ensinar os filhos a serem verdadeiros cidadãos; é muito mais fácil deixar os meninos fazerem o que querem, dar-lhes tudo o que pedem, pois assim não se aborrecem. Concordo que nem sempre a mãe precisa de trabalhar o dia inteiro for de casa, mas na ansia de ter cada vez mais, esquece-se que o filho não pediu para vir ao mundo e portanto se veio é para ser cuidado com carinho e atenção e o melhor carinho que lhe podemos dar é prepará-los para a vida, dando-lhes uma verdadeira educação. Um beijinho, Celle e parabéns pelo tema tão interessante.
ResponderExcluirEmilia e Hermínia, obrigada pela visita e aprovação do texto.Um tema delicado que envolve os princípios e os valores, principalmente, o respeito a educação e a formação das pessoas.
ResponderExcluirAinda existem aqueles indignados com a situação, graças a Deus!
Beijinhos
Celle
Este post é de grande interesse e elevado nível e muito dignifica o blogue. Parabéns Amiga Celle.
ResponderExcluirO texto alia o plano teórico ao prático das relações entre pessoas e instituições, incluindo os aspectos familiares.
Nos casos concretos, aceitar ou reagir é um dilema que deve resolver-se de forma correcta, através do melhor entendimento.
Nas relações entre as pessoas, deve seguir-se a norma: Respeitar os outros como queremos ser respeitados, não fazer aos outros o que não queremos que nos façam.
Aceitar, tolerar, ilimitadamente acaba por ser uma atitude patológica, de masoquismo com foros de martírio suportado voluntariamente. A fim de contribuirmos para um relacionamento social saudável devemos compreender os outros, as instituições, mas exigirmos respeito por nós próprios, pelos nossos direitos e não permitir que alguém abuse do seu poder em nosso prejuizo. Isto conduz-nos ao acto de reclamar.
Reclamar serenamente, mas com a intensidade e consistência adequadas de modo a impedir a continuação e a repetição dos actos lesivos dos nossos direitos. Reclamar ou criticar deve ter sempre como finalidade contribuir para que se dê o melhor rumo aos assuntos em questão. Toda a crítica deve conter, mesmo que apenas implicitamente, uma sugestão positiva, construtiva.
Por vezes, comete-se o erro de aceitar continuadamente até ficarmos com o saco cheio e depois, sob o efeito da ira, reclamar sem racionalidade, sem proporcionalidade com o motivo da ocasião e tal excesso acaba por fazer perder a razão ao reclamante. Há, por isso, que reclamar atempadamente com a serena força da razão e exigir que o respeito mútuo seja restabelecido ou nem sequer chegue a ser quebrado.
E se reclamar é considerado um direito, tem que passar também a ser tido como um dever, porque tal atitude contribui para o melhor relacionamento na sociedade e para a mais equitativa justiça social. Mão compete ao homem perdoar ou castigar mas apenas compreender e exigir que se cumpra a norma referida no início desta reflexão.
Beijos
João
Do Miradouro