31/03/2011

JABUTICABEIRAS


JABUTICABEIRAS EM FLORAÇÃO
A jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira é uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica.
A árvore, de até 10 m de altura, tem tronco claro manchado, liso, com até 40 cm de diâmetro.As folhas, simples, tem até 7 cm de comprimento.
Floresce na primavera e verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos.
É uma das frutíferas mais cultivadas, desde o Brasil colônia, em pomares domésticos.

No Brasil, é encontrada em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Sul.Mais comum em planícies aluviais da beira de rios e baixadas da mata pluvial e das submatas de altitude, principalmente de pinhais; é rara na mata primária sombria.

A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma. O suco extraído da jabuticaba é culturalmente chamado em Minas Gerais de "jabuticabada", nome que já se espalhou por todo o Brasil. A famosa jabuticabada era usada por muitas tribos indígenas para alimentar principalmente gestantes, por ser rica em ferro.

 Para manter úmido, uma boa dica é colocar uma garrafa grande com um furo na base cheia de água ao lado do tronco. Porém regas constantes são indispensáveis para uma boa colheita.

A taxa de germinação das sementes de jabuticaba é baixa. A planta jovem precisa ser mantida em ambiente semi-sombreado nos primeiros meses de vida. É preciso manter a terra sempre úmida, regar constantemente e podar os ramos baixos. Entre-safras é necessário escovar o tronco e os galhos para retirar cascas e resíduos das frutas e/ou flores antigas. 

Para colher, espere os frutos estarem bem maduros, bem pretos e brilhantes. Quanto mais maduros, mais doces serão os frutos.
 

Não produz no nordeste porque não é dada a climas muito secos.
Também não é comercial. Logo que colhida tem que ser consumida. Aliás, é de se saber que a jabuticaba é boa de ser chupada no pé. Além do mais, requer certo cuidado ao ser consumida, porque se trata de uma fruta cheia de caroços. E esses caroços no aparelho digestivo são congestionantes, ou seja, entulha os intestinos do ávido comilão que vem a pagar caro pelo descuido. Lembro-me, sempre, quando estou chupando jabuticaba, do meu pai dizendo: “cuidado crianças, isso intope”!
E quantas vezes ja nos vimos nestas condições, quando eramos pequenos?

 A meninada comumente pulava as cercas a fim de associarem aos passarinhos, em busca de frutas maduras. E eu, moleca no meio dos meninos, para não ser diferente, também fazia isso,  quando meu irmão quase morreu ao cair de um pé de jabuticaba...
Eu nunca mais me arrisquei a entrar num pomar alheio. Aliás, como ladra de frutas, nos quintais, eu não fui nada bem sucedida... 

30/03/2011

ADEUS, GUERREIRO

EU NÃO TENHO MEDO DA MORTE E SIM DA DESONRA...
UM ESCOTEIRO SORRI ATÉ NAS DESVENTURAS

O BRASIL parou para lamentar a perda e acompanhar com muito pezar o funeral do ex-vice-presidente da República, José de Alencar Gomes da Silva!
Como todo brasileiro estou triste!
Mas, ele descansou!!!
A dor da perda uniu internautas do mundo todo.
 Ontem, com a notícia, as sessões da Câmara e do Senado foram suspensas para as homenagens à este grande Homem Público. Sempre de bom humor, um brasileiro que honrou seu país, com muita dignidade!
José Alencar foi um grande lutador. Sua vida toda foi de lutas e glórias. Começou sua vida numa cidadezinha mineira como balconista, desenvolveu e cresceu com muita bravura e tornou-se um renomado empresário. Ocupou vários órgãos e entidades empresariais e entrou na carreira política se tornando senador por Minas Gerais e depois chegou ao cargo de vice- presidente da República.
Seu calvário durou 13 anos, mais ou menos. Desde que foi retirado seu primeiro câncer, foi operado 17 vezes, vencendo a morte várias vezes.
É dele a famosa frase: Não tenho medo da morte, mas da desonra!
Dilma estava juntamente com Lula em visita a Portugal quando soube de seu passamento, e mocionada decretou luto oficial por 7 dias, antecipando sua volta, vindo participar das homenagens prestadas à ele. E Lula que a acompanhava, chorou  a perda de seu grande amigo, pareceu-me sincero!
o Brasil está de luto...
Morreu um grande brasileiro que, nos deu prova de seu grande amor à vida!

29/03/2011

ALGUMAS ÁRVORES FRUTÍFERAS




jabuticabeira
  



mexeriqueira
  


laranjeira
  


pessegueiro
 
cajueiro
 


mangueira
  Imagens da net.


28/03/2011

O CAMPONÊS

Que dom maravilhoso, a arte de expressar sentimentos !
Eles nos tocam, elevam, embriagam-nos, trazendo sonhos por muitas vezes contidos, escondidos, envolventes.
"O CAMPONÊS"

O sol castiga...
Choveu demais...
Dinheiro é pouco
Fraca é a colheita
Crédito raro...

Mas, mesmo assim,
é madrugada,
lá vem o sol.
Salta do leito;
enxada ao ombro
desce ao roçado.

Cavando o chão,
abrem-se as covas
choveu, terra molhada.
A terra é fértil.
Deita-lhe a benção
chamada semente.

Germinação...
primeiro broto...
Explode o verde
campo plantado
O tempo è bom
Deus ajudou.

Abrem-se as flores
Crescem as bagas
É sol, é chuva,
É chuva, é sol
tão bem dosados...


Passam-se os meses,
Vem a colheita
farta e bonita...

Hoje, sentados
na nossa mesa
ante o alimento,
nós contemplamos
tão satisfeitos
a esperança
de alguém que plantou.


De M. A. Matos de Melo

                                       o texto que lhes trouxe, hoje...

BARACK OBAMA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou Brasilia e o Rio de Janeiro nos dias , (10 e11 de março de 2011) como parte de uma viagem à América Latina que acabou ofuscada pelo ataque aéreo norte-americano e europeu às forças de Muammar Gaddafi na Líbia.
Obama procura melhorar relações com o Brasil depois de um período marcado por tensões e negligência, durante o qual a China superou os Estados Unidos como principal parceiro comercial brasileiro.
O Itamaraty comemorou o resultado da visita. O porta-voz disse que o encontro de Obama com a presidente Dilma Rousseff superou as expectativas, especialmente no que diz respeito à relação pessoal entre os dois governantes
 Admitiu que as palavras de Obama no Palácio do Planalto ficaram aquém do que o governo brasileiro gostaria, no que diz respeito a indicação de seu nome para assumir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

DANCING NOT CRAYNG


O impossível acontece...
È emocionante e nos mostra que o impossível só demora um pouco mais para acontecer.
 

VALE A PENA VER 1000 VEZES!!! 
 ( QUE ESPETÁCULO )

25/03/2011

A MAÇÃ E OUTROS SABORES




“A memória é um poder estranho.
Ela guarda coisas nas suas gavetas que nem sabemos que existem.
Não adianta tentar abrir estas gavetas. Elas não abrem.
Elas só abrem quando querem.
Pois, assim aconteceu.
Uma gaveta se abriu e dentro dela havia uma maçã vermelha, embrulhada num papel de seda amarelo.
Era minha primeira maçã.”...

O outono no emisfério norte é quando o vento frio chega e sopra, endurecendo as orelhas, avermelhando o nariz e as folhas, tocadas pela geada, entram em agonia. O outono por aquelas bandas é a coisa mais bonita que existe!
Tão bonito que dói!
Dói porque é uma beleza que diz adeus. As folhas das árvores transfiguram-se.
Explodem em cores que estavam escondidas.
Felizes aquelas folhas! Como elas morrem tranqüilas! Como elas morrem belas!
Assim é o outono.
O outono é o tempo das maçãs. Havia uma cesta cheinha de maçãs.
O cheiro das maçãs se mistura com o cheiro das folhas que cobrem o chão.
“Eu amo maçãs...”
Maçãs simplesmente, sem metáforas; sua forma, seu cheiro, sua cor, seu gosto.
As maçãs, elas mesmas...”
Só que, você nunca comerá a maçã que eu estou comendo, ainda que, você morda no mesmo lugar onde eu a mordi, e eu, nunca comerei a maçã que você está comendo, ainda que eu morda, no mesmo lugar em que você a mordeu.
Na verdade a minha maçã estava cheia de outono, de folhas amarelas, de folhas vermelhas de geadas, de cheiro de folhas no chão, de nostalgia.
Dentro de cada maçã havia o mundo deles, comendo a maçã, se come também o mundo que havia nela.
Era minha primeira maçã!
Era véspera de natal.
Eu era uma criança pequena.
Meu pai estava viajando. Voltaria a tempo? Voltou.
Trouxe-me presentes. Não me lembro bem de nenhum deles. Mas, me trouxe uma maçã vermelha embrulhada num papel de seda amarelo. Naquele tempo, naquele lugar, uma maçã era uma fruta encantada que crescia muito longe, em outros países. Atravessava mares para aqui chegar. Havia mangas, jabuticabas, bananas, laranjas, mexericas, pitangas, mas, maçã não havia.
Mas, eu ganhei uma maçã. Era a única menina em minha cidade a ter uma maçã.
Eu não mordia a maçã, se eu comece a maçã, deixaria de ser a menina que tinha uma maçã.
Não queria machucá-la.
Segurava-a. Polia-a para que ficasse mais brilhante...
Hoje, tenho uma relação ambígua com as maçãs. Nos supermercados perderam seu encantamento. Já não vêm embrulhadas em papel amarelo.
Mas, vez por outra, eu me comovo: gostaria que meu pai me desse, novamente, como presente de Natal, uma maçã...

Lendo Rubem Alves, descobri que não apenas ele e eu mas, outras pessoas possuem, fechadas numa de suas gavetas, sua 1ª maçãzinha...


Neste espaço estarei reunindos trechos de obras, letras de músicas, citações, poesias e qualquer outra manifestação artística que tenha me tocado de alguma forma, levando-me à reflexão e ampliando a minha maneira de perceber a vida.

Bem vindos!
...o escolhido: Rubem Alves.

24/03/2011

"UM ADEVOGADO DUS BÃO..."


 


      Dizem que aconteceu em Minas Gerais , em Ubá, cidade onde
nasceu o genial compositor Ary Barroso.

      Na cidade havia um senhor, cujo apelido era Cabeçudo. Nascera
com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil,
fácil, uma dúzia de laranjas.

      Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.

      Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os
tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer
que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:

      'Tudo bom Cabeçudo'?

      O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara
sempre zombando dele.

      Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo
meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.

      A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.

      Não houve jeito de encontrar um advogado pra defendê-lo, pois
o crime tinha muitas testemunhas.

      Depois de apelarem pra advogados de Minas e do Rio, sem
sucesso algum, resolveram procurar um tal de 'Zé Caneado', advogado
que há muito  tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido
indicava, vivia de porre.

      Pois não é que o 'Zé Caneado' aceitou o caso? Passou a semana
anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!

      Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua defesa assim:

      - Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

      Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:

      - Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri..

      Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:

      - Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.

      Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:

      - Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

      E o promotor:

      - A defesa está tentando ridicularizar esta corte!

      O juiz:

      - Advirto ao advogado de defesa que, se não apresentar
imediatamente os seus argumentos...

      Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:

      - Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

      O juiz não agüentou:

      - Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando
que a justiça é motivo de zombaria?
      Ponha-se daqui pra fora, antes que eu mande prendê-lo.

      Foi então que o Zé Caneado disse:

      -Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em
que eu queria chegar...

      Vejam que, se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é
meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são
dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam
de prisão..., pensem então na situação deste pobre homem, que durante
quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!

      Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.

     "" Mais vale um 'Bêbado Inteligente'
                         do que um 'Alcoólatra Anônimo!""
                                                    Rsrsrs...

23/03/2011

REMINISCÊNCIAS

 Morreu nesta quarta-feira (23), em Los Angeles, aos 79 anos, a atriz Elizabeth Taylor.
"Minha mãe era uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo, com muita paixão, humor, e amor. Apesar de sua morte ser devastadora para aqueles que a mantiveram tão próxima e de forma tão querida, sempre seremos inspirados por sua contribuição duradoura", disse o filho da atriz, Michael Wilding."

  Liz, como era conhecida, teve uma vida marcada por polêmicas. Foi considerada uma das mulheres mais belas de seu tempo, com os famosos olhos cor de violeta. Seu ex-marido Richard Burton disse que eles eram "tão sexies que equivaliam a pornografia".
Tão vibrante quanto o olhar era a sua coleção de joias, que só fez aumentar ao longo de oito casamentos.
Recebeu dois Oscars por seu trabalho em "Quem tem medo de Virgina Woolf" e "Disque butterfield 8".

QUARESMA - Reflexões



Desligue o som do Playlist, assim curtirá melhor a apresentação.
Clique nas duas barinhas(II)

20/03/2011

A PERFEIÇÃO



A PERFEIÇÃO


Mulher real
Li, não me lembro onde, ser necessário riscar do dicionário feminino a palavra perfeição.
A educação que recebemos nos idos de 40 a 60, deixou-nos com mania de perfeição.
Estou aprendendo agora a viver, mais livre, sem sentir culpas, e quero dividir esta experiência com vocês, quem sabe posso ajudar outras mulheres!
Aprendi que, no dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades,
inseguranças, limites...
Portanto pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
A mania de nos culpar pelas faltas dos filhos, seus erros, nos perguntamos sempre, onde foi que errei, não se martirize, podemos errar também!
Aprendi a assumir meus erros e tirar deles, lições de vida, que vêm me amadurecendo.
Elimine ainda de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Tento ser a mulher real.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E, mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Tento sempre ser melhor mas, sem estresses.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
Sejamos felizes, já sorriu hoje?
Sorria...

19/03/2011

SER EDUCADO FAZ A DIFERENÇA

                                               No onibus, é educado...
Dar a frente...
Quem vai demorar a descer deve ficar longe da saída. Mas, não vale esperar chegar no ponto e depois sair correndo empurrando todo mundo.
Vá se dirigindo à porta um ou dois pontos antes do seu e evite tumultos.
Dobrar os jornal...
Dobre o jornal pela metade, na vertical, e diminua ao máximo o movimento dos braços. Se o jornal não é seu nada de ler por cima do ombro do dono tá?
Respeitar as preferências...
Conseguiu assentar?
Segure os pacotes das pessoas que estão de pé.
Seja delicado e ceda seu lugar à uma senhora, à um senhor idoso, à um doente, à um portador de necessidades especiais, assim fará a diferença, meu amigo, ou amiga!
Experimente...

16/03/2011

SUPERPROTEÇÃO


 Pais superprotetores, que oferecem aos filhos mais ajuda do que eles precisam e tendem a resolver todos os seus problemas por eles.
Esse protecionismo pode obedecer a um apego afetivo aos filhos, a um amor mal-entendido, ou à fraca opinião acerca de algum filho, que os pais consideram incapaz de enfrentar situações próprias da sua idade.

A criança superprotegida torna-se excessivamente dependente dos outros: precisa da atenção, aprovação e ajuda quase contínuas das outras pessoas.
Não desenvolve a capacidade de valer-se por si: não sabe iniciar atividades próprias nem lutar por vencer as dificuldades que se lhe apresentam.
 Nessas condições, a mentalidade egocêntrica própria da criança prolonga-se pela vida fora e não lhe permite contribuir com nada de valioso para os outros.

15/03/2011

DICAS

Campanha publicitária espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors:

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana?
 Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo / pai / mãe / filho / filha /
namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!"
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
E para terminar:
"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

14/03/2011

BEM-VINDO À VIDA


DESLIGUE O SOM AO LADO

11/03/2011

TERAPIA EM GRUPO


O que é a terapia comunitária
É a terapia que traz alívio ao sofrimento.

A terapia comunitária, é um instrumento reconhecido pelo Ministério da Saúde que permite construir redes sociais solidárias. Atualmente, o Brasil tem 11.500 profissionais atuando em todas as regiões.
A técnica busca estimular a cidadania e restaurar a auto-estima das pessoas. Também favorece a prevenção da saúde e a reinserção social, ao possibilitar a expressão dos sofrimentos que atingem diretamente a saúde dos brasileiros.
Em rodas, os participantes falam de seus problemas e ouvem uns aos outros, mas não podem dar conselhos. O ideal é que a experiência apresentada ajude os próprios indivíduos a achar caminhos alternativos ao sofrimento.
O método não é para doentes, mas para quem vive sob o risco de adoecer. Ele pode ser complementar a um tratamento tradicional, com psicólogo ou psiquiatra. A terapia usa um mediador treinado, que pode ser um profissional de saúde ou de outra área.
Um levantamento realizado sobre o impacto dessa técnica no país apontou que 89% dos participantes tiveram suas demandas atendidas, e não foi necessário encaminhá-los para um especialista.

Dividir sentimentos com os outros ajuda a conter ansiedade, diz médico.


Para saber onde está a rede mais próxima da sua casa, acesse o site da Associação Brasileira de Terapia Comunitária.
http://www.abratecom.org.br/

Noticia veiculada no programa Bem Estar.

07/03/2011

O CARNAVAL (III) final

BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)


Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz
Com a oficialização dos desfiles, a partir de 1935, as escolas passam a receber subsídios da prefeitura, transformando-se, a partir de 1952, em sociedades civis, com regulamento e sede, elegendo periodicamente suas diretorias, inclusive um diretor de bateria, que comanda os instrumentos de percussão, e um diretor de harmonia, responsável pelo entrosamento de canto e orquestra. A escola desfila precedida de um abre-alas (faixa que pede passagem e anuncia o enredo) e da comissão de frente (dez a quinze sambistas, representando simbolicamente a diretoria da escola). A seguir, pastoras (antigas dançarinas dos ranchos), fazendo evoluções; mestre-sala e porta-bandeira; destaques; academia (coro masculino e bateria). O restante divide-se em alas, geralmente com coreografias especiais, e carros alegóricos. Apresentam sempre um tema nacional — lenda ou fato histórico — expresso no samba-enredo, base de todo o desfile.

Até 1932, quando foi organizado o primeiro desfile, as escolas limitavam-se a percorrer livremente as ruas, acompanhadas por populares. Naquele ano, o jornal Mundo Esportivo organizou um desfile na praça Onze, de que participaram dezenove escolas, saindo vitoriosa a Estação Primeira de Mangueira. No ano seguinte o número de concorrentes subiu para 29 e o desfile foi promovido pelo jornal O Globo, saindo vitoriosa novamente a Mangueira. Em 1934, ano em que foi fundada a União Geral das Escolas de Samba, a competição foi realizada no dia 20 de janeiro, em homenagem ao prefeito Pedro Ernesto, e a Mangueira alcançou o tricampeonato.

O interesse em fomentar a competição com atração turística começou em 1935, quando o certame foi apoiado pelo Conselho de Turismo da Prefeitura do então Distrito Federal, obtendo a Portela sua primeira vitória, ainda com o nome de Vai Como Pode. A partir daí, já estabelecido como promoção oficial do carnaval carioca, o desfile foi realizado sem interrupção, exceto nos anos de 1938 e 1952, quando as chuvas impediram a promoção.
O modelo se estendeu a todas as capitais brasileiras, excetuando-se duas: Salvador da Bahia e o conjunto Recife-Olinda, em Pernambuco.

Carnaval
de Pernambuco e Bahia. O carnaval pernambucano, especialmente em Olinda e Recife, é um dos mais animados do país, e essa característica cresceu paralelamente à extinção do carnaval de rua na maior parte das cidades brasileiras, por causa do desfile das escolas de samba. As principais atrações do carnaval pernambucano — cujos bailes também são os mais animados — são, na rua, o frevo, o maracatu, as agremiações de caboclinhos, a imensa participação popular nos blocos (reminiscências modernizadas dos antigos "cordões") e os clubes de frevo. Em Recife e Olinda os foliões cantam e dançam, mesmo sem uniformes ou fantasias, ao som das orquestras e bandas que fazem a festa. Os conjuntos de frevo mais animados são os Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e outros.

Lembrando, pela cadência, os velhos ranchos, os maracatus estão ligados às tradições afro-brasileiras. Já os caboclinhos constituem outro tipo de agremiação folclórica, cujos desfiles são apenas vistos e aplaudidos.

A outra cidade em que a participação popular é costumeira, e onde todos cantam, dançam e brincam é Salvador. Uma invenção surgida na década de 1970 e que, à diferença do frevo, conseguiu contagiar outros estados e cidades, foi o trio elétrico — um caminhão monumental no qual se instalam aparelhos de som, equipados com poderosos alto-falantes que reproduzem continuamente as composições carnavalescas gravadas. Há ainda, como em Recife e Olinda, muitos populares que improvisam fantasias simples mas também adotam a postura galhofeira e vestem os disfarces de cinqüenta ou cem anos atrás. Tudo isto traduz bem o espírito momesco irreverente que impele a multidão à descontração total.

Músicas de carnaval. Durante o império, as músicas cantadas no período carnavalesco, no Brasil, eram árias de operetas, depois lundus, tanguinhos, polcas e até valsas. No início do século XX, predominaram, nas ruas, as cantigas de cordões e ranchos e, nos bailes, chorinhos lentos, polcas-chulas, marchas, fados, polcas-tangos, toadas e canções. Logo após a primeira guerra mundial, os palcos dos teatros-de-revista tornaram-se os lançadores das músicas de carnaval e iniciou-se, então, o domínio das marchinhas, maxixes, marchas-chulas, cateretês e batucadas. E também do samba, que, na era do rádio, entre 1930 e 1960, dividiu os louros com a marchinha, embora às vezes cedesse ao sucesso de um jongo, de uma valsa ou de uma batucada. O samba, nos salões e na rua, era absoluto. Mas desde fins do decênio de 1960, com a consolidação do desfile das escolas de samba, o samba e a marcha mergulharam no ostracismo, trocados pelo samba-enredo das escolas de samba
.

O CARNAVAL (II)

REMINISCÊNCIAS
Em 1935, o Cordão dos Laranjas construiu um salão, em forma de navio, que "atracou" na Esplanada do Castelo, e ali se realizariam alguns dos mais alegres bailes de três ou quatro carnavais. E enquanto o Municipal iniciava concursos de fantasias de luxo (a princípio só femininas, e, depois dos anos 50, masculinas), os bailes que atraíam multidões eram os do Botafogo, Fluminense, Flamengo, Vasco da Gama, América. Bem familiares em suas primeiras versões, reunindo a sociedade abastada em trajes de gala, foram-se tornando cada vez menos bailes de fantasia. Já não se conseguia dançar, apenas pular, e à casaca e ao smoking juntavam-se o traje-esporte e o mulherio semidespido. E existiam os bailes gremiais como o das Atrizes, o Vermelho e Negro, o dos Pierrôs etc.

Nos bailes, as danças variavam, de polca, lundu e tanguinho a sambas, marchinhas, frevos, jongos e cateretês, com todos os participantes cantando, pulando e "fazendo cordão". Já nos banhos de mar à fantasia, porém, os foliões cantavam a plenos pulmões as músicas de sua preferência e também aquelas que eram divulgadas por discos e nos coretos municipais animados por bandas de música.

Os banhos de mar à fantasia criaram hábito no intervalo entre a primeira e a segunda Guerra Mundial. Os blocos e foliões trajavam fantasias de papel crepom e, após desfilarem nas praias, caíam na água, tingindo-a por horas, pois as fantasias de papel desbotavam fortemente. Havia, é claro, outro traje de banho, normal, sob aqueles carnavalescos e efêmeros.

Batalha de confete e corsos. O confete, a serpentina e o lança-perfume — os três elementos que, entre o início do século e a década de 1950 animaram o carnaval brasileiro de salão — também cooperaram para o maior êxito dos corsos que deram vida ao carnaval de rua. E neste, as batalhas de confete constituíam o momento culminante. A moda do corso, iniciada timidamente logo após a chegada dos primeiros automóveis, atingiria seus momentos de glória entre 1928 e a década de 1940. Consistia o corso numa passeata carnavalesca de carros de passeio conversíveis, de capota arriada, enfeitados de panos coloridos e bandeirolas, conduzindo famílias ou grupos de foliões que se sentavam não só nos assentos mas também sobre a capota arriada, sobretudo as moças fantasiadas de saias bem curtas, cantando ou jogando serpentinas e confetes nos pedestres, que se amontoavam nas beiras das calçadas para vê-las passar.

Essa gente motorizada brincava também com os ocupantes dos carros vizinhos e, por vezes, com os veículos rodando lentamente, emendavam o cortejo atirando montes de confete e milhares de metros de serpentina que enlaçavam os carros e se acumulavam no asfalto das avenidas a cada noite. O lança-perfume também era usado em profusão, enquanto a confraternização com os pedestres se ampliava não só através dos jatos de lança-perfume — o que abria caminho para conhecimentos mais íntimos, namoricos etc. — como também de caronas momentâneas na disputa de músicas entoadas por uns e por outros. Cada cidade possuía seu local de corso, e o do Rio de Janeiro ocorria, principalmente, na avenida Rio Branco (antiga avenida Central), mas a certa altura, em vários carnavais o corso se prolongava à avenida Beira-Mar, atingindo o Flamengo e Botafogo até o Pavilhão Mourisco, no final da praia.
Quase conseqüência do corso — que desapareceu com o advento das limusines e carros fechados — as batalhas de confete ocorriam em locais determinados que possuíssem torcidas bairristas organizadas ou blocos fortes para desenvolver a disputa — uma competição de canto, dança na rua e corso (nem sempre). Nas semanas ou meses que antecediam o tríduo de Momo, essas torcidas ou blocos organizavam as festas em que se gastavam quilos de confete e serpentina, litros de lança-perfume, e em que se dava a disputa entre as preferidas de cada agremiação. Tais batalhas se prolongavam, às vezes, até o amanhecer, algumas superando a empolgação dos dias de carnaval "legítimo". Pois ali se exibiam os blocos, os ranchos e os foliões avulsos.

Blocos, ranchos, grandes sociedades. No carnaval de rua era comum o "trote" e os blocos de sujos. O encontro de blocos resultava, às vezes, em batalhas campais de sopapos. Nos desfiles, entre os anos 1919 e 1939, destacavam-se os tradicionais ranchos, que desfilavam às segundas-feiras. Havia ainda as grandes sociedades, com seus carros alegóricos, repletos de mulheres bonitas, alegorias mitológicas, históricas e cívicas; carros de crítica política encerravam, no fim da noite de terça-feira gorda, os festejos. Tais agremiações se chamavam Tenentes do Diabo, Pierrôs da Caverna, Clube dos Democráticos, Fenianos, Congresso dos Fenianos, Clube dos Embaixadores etc.

A grande concentração popular se fazia na avenida Rio Branco, da Cinelândia até a rua do Ouvidor. A classe média alta preferia as imediações do Jóquei Clube, entre a avenida Almirante Barroso e a rua Araújo Porto Alegre. Alguns levavam seus próprios assentos, cadeiras e banquinhos, mais tarde substituídos por palanques e arquibancadas montados pela prefeitura. A segunda-feira era célebre não só pelo desfile de ranchos — que usavam fogos de artifícios coloridos –, mas também porque os freqüentadores do baile do Municipal eram observados pelo populacho, que ia admirar-lhes as fantasias. A Galeria Cruzeiro, hoje edifício Av. Central, era o ponto focal do trecho entre a rua São José e a avenida Almirante Barroso, a área de maior animação dos carnavalescos tradicionais, que cantavam e dançavam ao som das músicas lançadas nos palcos dos teatros de revista e nas emissoras de rádio.
pesquisa internet

06/03/2011

HISTÓRIA DO CARNAVAL (01)


Festa popular, o carnaval ocorre em regiões católicas, mas sua origem é obscura. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejado em todo o território nacional.
Carnaval no Brasil. Nem um décimo do povo participa hoje ativamente do carnaval— ao contrário do que ocorria em sua época de ouro, do fim do século XIX até a década de 1950. Entretanto, o carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros como por boa parte dos brasileiros, principalmente o público jovem que não alcançou a glória do carnaval verdadeiramente popular. Como declarou Luís da Câmara Cascudo, etnólogo, musicólogo e folclorista, "o carnaval de hoje é de desfile, carnaval assistido, paga-se para ver. O carnaval, digamos, de 1922 era compartilhado, dançado, pulado, gritado, catucado. Agora não é mais assim, é para ser visto".
Festa popular, o carnaval ocorre em regiões católicas, mas sua origem é obscura. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejado em todo o território nacional.
O entrudo, importado dos Açores, foi o precursor das festas de carnaval, trazido pelo colonizador português. Grosseiro, violento, imundo, constituiu a forma mais generalizada de brincar no período colonial e monárquico, mas também a mais popular. Consistia em lançar, sobre os outros foliões, baldes de água, esguichos de bisnagas e limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), pó de cal (uma brutalidade, que poderia cegar as pessoas atingidas), vinagre, groselha ou vinho e até outros líquidos que estragavam roupas e sujavam ou tornavam mal-cheirosas as vítimas. Esta estupidez, porém, era tolerada pelo imperador Pedro II e foi praticada com entusiasmo, na Quinta da Boa Vista e em seus jardins, pela chamada nobreza... E foi livre até o aparecimento do lança-perfume, já no século XX, assim como do confete e da serpentina, trazidos da Europa.
 Em todo o Brasil, mas sobretudo no Rio de Janeiro, havia o costume de se prestar homenagem galhofeira a notórios tipos populares de cada cidade ou vila do país durante os festejos de Momo. O mais famoso tipo carioca foi um sapateiro português, chamado José Nogueira de Azevedo Paredes. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foi ele o introdutor, em 1846, do hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores, em passeatas pelas ruas, como se fazia em sua terra. O Zé-pereira cresceu de fama no fim do século XIX, quando o ator Vasques elogiou a barulhada encenando a comédia carnavalesca "O Zé-Pereira", na qual propagava os versos que o zabumba cantava anualmente: E viva o Zé-Pereira/Pois que a ninguém faz mal./Viva a pagodeira/dos dias de Carnaval! A peça não passava de uma paródia de Les Pompiers de Nanterre, encenada em 1896. No início do século XX, por volta da segunda década, a percussão
 do zé-pereira cedeu a vez a outros instrumentos como o pandeiro, o tamborim, o reco-reco, a cuíca, o triângulo e as "frigideiras".

As fantasias. O uso de fantasias e máscaras teve, em todo o Brasil, mais de setenta anos de sucesso — de 1870 até início do decênio de 1950. Começou a declinar depois de 1930, quando encareceram os materiais para confeccionar as fantasias — fazendas e ornamentos –, sapatilhas, botinas, quepes, boinas, bonés etc. As roupas de disfarce, ou as fantasias que embelezaram rapazes e moças, foram aos poucos sendo reduzidas ao mais sumário possível, em nome da liberdade de movimentos e da fuga à insolação do período mais quente do ano.
E foram desaparecendo os disfarces mais famosos do tempo do império e início da república, como a caveira, o velho, o burro (com orelhões e tudo), o doutor, o morcego, diabinho e diabão, o pai João, a morte, o príncipe, o mandarim, o rajá, o marajá. E também fantasias clássicas da "commedia dell’arte italiana", como dominó, pierrô, arlequim e colombina — de largo emprego entre foliões e que já não tinham razão de ser, depois que a polícia proibiu o uso de máscaras nos salões e nas ruas... Aliás, desde 1685 as máscaras ora eram proibidas, ora liberadas. E a proibição era séria, bastando dizer que as penas, já no século XVII, eram rigorosíssimas: um proclama do governador Duarte Teixeira Chaves mandava que negros e mulatos mascarados fossem chicoteados em praça pública, e brancos mascarados fossem degredados para a Colônia do Sacramento...
Mas, na década de 1930, muitas daquelas fantasias ainda eram utilizadas, inclusive com máscaras. Entre elas estavam as de apache, gigolô, gigolete, malandro (camiseta de listras horizontais, calça branca, chapéu de palhinha, lenço vermelho no pescoço), dama antiga, espanhola, camponesa, palhaço, tirolesa, havaiana, baiana.

Aos poucos, os homens foram preferindo a calça branca e a camisa-esporte, até chegar à bermuda e ao busto nu, mas isso só depois da década de 1950; as mulheres passaram às fantasias mais leves, atingindo, depois, o maiô de duas peças e alguns colares de enfeite, logo o biquíni, o busto descoberto etc.

Texto da internet

04/03/2011

DENISE

Sou muito feliz, tenho vários e bons amigos e amigas, todos de grande valor e estima pra mim!
Dentre eles, destaco hoje, a Maria Auxiliadora, uma grande mulher empreendedora, e poetiza.
                          É dela este post, uma homenagem à Denise, sua filha.


Para Denise
        
Minha boneca adorada,
assim te vendo crescer,
sinto-me recompensada,
valeu a pena viver.

Tão pequenina chegaste
e logo com teu sorriso,
a todos nós dominaste,
tornaste um lar paraiso.

Minha pequena mimosa,
vá crescendo devagar!
bondade amor e carinho
estejam em sua meta.

Faze do viver, jardim,
planta e semente do bem,
pois tu colherás, enfim,
as flores que a vida tem.

                                                 M. A. Matos de melo

02/03/2011

CACHORRO E GOLFINHO



Se um golfinho e um cachorro podem ser amigos, porque nós não podemos?
 De "Zeus e Roxanne" o filme (1997).
"Song of the Seas" por Vangelis: Música

BRAQUITERAPIA

Câncer de Próstata 
 
Por favor, leia com atenção e repasse este depoimento, vale como conhecimento geral.
Prezados
Meu nome é Paulo da Luz, tenho 55 anos de idade, sou Técnico de Segurança Sênior, lotado na PETROBRAS/ENGENHARIA/IEGA/LAQSMS, morando em Balneário Camboriu/SC e trabalhando no Rio de Janeiro/RJ.
Sempre levei uma vida saudável, sem vícios, praticando esportes e controlando a alimentação - muita salada, frutas, verduras, evitando frituras, gorduras, embutidos, conservantes, refrigerantes etc.
O relato que segue visa esclarecer e orientar sobre o Procedimento BRAQUITERAPIA DE PRÓSTATA COM IMPLANTE DE SEMENTES RADIOATIVAS para o tratamento efetivo do Câncer de Próstata.
A partir dos 50 anos de idade, durante a realização anual dos exames periódicos, também devemos medir o índice de PSA, realizar a Ultrassonografia abdominal total e consultar o Urologista, onde ocorre o toque retal.
Todos os meus exames de ultrassonografia e toque sempre tiveram resultados normais, embora os valores dos últimos PSA foram um pouco elevados, a saber: 29/07/2008: 2,87 e 13/08/2009: 3,62.
A partir deste último índice, fui ainda mais rigoroso com a alimentação, julgando que reduziria o índice do PSA ao consumir bastante tomate, beterraba, grãos, enfim tudo que diziam ser bom para a próstata.
Infelizmente os conseguintes exames de PSA que realizei nos dias 23/10/2009: 3,40 e no dia 08/02/2010: 3,56 não foram muito otimistas, embora ainda posicionados dentro da faixa tolerável informada pelos laboratórios que é de 4,00.
Levei os resultados ao urologista no Rio de Janeiro, que me examinou e embora constatando que a próstata estava normal, solicitou uma biópsia.
E no dia 13 de julho de 2010 o médico urologista do RJ, com base no resultado da biópsia, me informou que eu tinha CÂNCER DE PRÓSTATA e que devia me submeter à cirurgia o mais breve possível - dentro de um mês.
E na cirurgia, não teria como preservar os feixes vásculos nervosos, IMPOSSIBILITANDO DEFINITIVAMENTE A EREÇÃO, DE FORMA IRREVERSÍVEL, e que TALVEZ, com o tempo, A INCONTINÊNCIA URINÁRIA PODERIA DEIXAR DE OCORRER.
Enquanto falava, ele prescrevia e me passava diversas receitas de exames pré-operatórios.
Neste momento perdi totalmente o prumo. Estava em um local distante de casa, longe da família e sem saber o que fazer e/ou pra onde ir. Depois de tanta dedicação ao trabalho e próximo do momento de curtir a merecida aposentadoria, surge uma doença deste nível para mudar totalmente nossos planos.
Com minha família distante, foi no meu gerente que obtive o primeiro amparo, naquele dia mesmo, sucedido pelos demais colegas de trabalho, inclusive alguns lotados em órgãos de Santa Catarina.
O apoio da minha família, especialmente minha mulher e meus filhos foram fundamentais, mas foi na crença do poder de Deus que dia após dia, obtinha persistência para transpor os obstáculos que surgiam.
Os demais exames atestaram que o "problema" estava ainda na sua fase inicial e localizado, já que a descoberta foi precoce.
Assim, durante as várias consultas realizadas, com Urologistas do Rio de Janeiro, Paraná e de Santa Catarina, descobrimos que a garantia de cura era de 100% pelos vários métodos convencionais, onde a próstata é inteiramente extirpada, seja na Cirurgia Radical; com Vídeo, ou Robótica.
Entretanto, nenhuma delas assegurava e/ou garantia a não ocorrência de seqüelas, especialmente a Perda de Ereção e a Incontinência Urinária.
Então faltava aquele porto seguro! Onde ir? Quem é o papa do assunto? Qual a melhor técnica que alem de garantir 100% de cura, não deixaria seqüelas irreversíveis?
Foi quando soube de um colega em São Francisco do Sul-SC que teria a pouco mais de 2 anos, se submetido à BRAQUITERAPIA DE PRÓSTATA COM IMPLANTE DE SEMENTES RADIOATIVAS, com quem conversei logo que possível, por telefone e que estava muito bem, sem qualquer tipo de seqüelas.
Neste momento, convencido que se tratava de uma técnica eficiente e menos invasiva, decidi me submeter a este tipo de procedimento.
Devidamente orientado pelo colega e amigo Dr. Emano Guimarães Neto, busquei os recursos de última geração do Hospital A.C.Camargo em São Paulo-SP, na pessoa do Dr. Antonio Cássio Assis Pellizzon - Chefe do Serviço de Braquiterapia do Hospital desde o ano de 1997 e introdutor da Técnica de Braquiterapia de Alta Taxa de Dose para tumores da próstata no Brasil.
A BRAQUITERAPIA DE PRÓSTATA COM IMPLANTE DE SEMENTES RADIOATIVAS consiste no implante de sementes de iodo na próstata, visando à destruição das células doentes. O implante não requer incisão cirúrgica, apenas anestesia da cintura para baixo, quando agulhas finas transportadoras das sementes, são introduzidas na próstata através do períneo (espaço entre o ânus e a bolsa escrotal). Ao atravessarem a próstata, essas agulhas se tornam visíveis ao exame de ultrassom transretal. O nº de agulhas e sementes requeridas varia de acordo com o tamanho da próstata. O procedimento tem duração de 1 a 2 horas e é feito no Centro Cirúrgico do setor de Radioterapia do próprio Hospital.
As sementes radioativas usadas na braquiterapia da próstata emitem radiação em dose elevada e confinada somente à próstata permitindo poupar os tecidos circunvizinhos sadios, como o reto e a bexiga. As sementes são do tamanho de um grão de arroz e uma vez colocadas não precisam ser retiradas.
Este procedimento tem cobertura pela AMS da PETROBRAS, sob código 96.01.110.6 e SÓ PODE SER REALIZADO NO ESTÁGIO INICIAL DA DOENÇA.
Depois de algumas idas e vindas, minha internação no Hospital A.C.Camargo ocorreu no dia 14/09/2010, o procedimento foi realizado na manhã do dia seguinte, pelo próprio Dr. Cássio, e minha alta, já sem sonda, urinando normalmente e sem qualquer tipo de seqüelas ocorreu no dia 16/09/2010.
A PETROBRAS nos deu todo o apoio, através da Assistência Social e do Setor Médico, tanto do Rio de Janeiro como de Santa Catarina, bem como pelas próprias Gerências do LAQSMS e da IEGA.
Retornei ao trabalho já no dia 27/09/2010, menos de 2 semanas após o procedimento. Minha recuperação está sendo excelente!
Finalizo este depoimento com a expectativa de ter esclarecido sobre um novo método de cura para uma doença que nos preocupa, e de ter despertado um pouco mais, para os cuidados com a manutenção da nossa saúde, inclusive realizando todos os exames recomendados, dentre eles os índices de PSA e toque retal, de forma a se diagnosticar precocemente eventuais doenças, viabilizando assim, a sua cura, sem sequelas.

Grande abraço, com Deus!

Esta mensagem tem classificação de natureza Pública, ou seja, pode ser retransmitida, sem ressalvas; e se caso houver alguma dúvida e/ou necessidade de mais esclarecimentos, não se acanhe em me contatar.

Paulo da Luz
Técnico de Segurança Sênior
Matrícula 770.115-1
Rota 817-6212
Externo 21 3212-6212
Celular 21 7565-5983