29/10/2011

PORTUGAL, MEU DOCE AVÔ



RETRIBUINDO A HOMENAGEM AO POVO BRASILEIRO
                          SALVE PORTUGAL!!!

27/10/2011

SONHOS DE MENINO


ACHEI TÃO LINDO QUE QUERO DIVIDIR COM OS
AMIGOS E OS VISITANTES!

Suave aos ouvidos
sensível  ao coração, lindo para os olhos...

INVESTIMENTO EM NÓS MESMAS

Com sua licença Carol quero mostrar pra minhas amigas e... amigos!!!


Você escreveu:
Participei de um evento no Mercure Lourdes nos dias 20 e 21 de setembro, chamado Salto Alto Negócios 2011″. Direcionado as mulheres empreendedoras mineiras, houve várias palestras interessantes, e cada uma trouxe um pouquinho de reflexão que divido com vocês:
  • Investimento profissional: independente da área de atuação, todas temos um talento únicoele deve ser explorado.
  • Vida saudável: a palestra da atriz Patricia Travassos abordou a qualidade de vida. Segundo ela, a qualidade de vida começa de dentro da gente, como se fosse um processo de consciência e observação do que fazemos conosco e que somos responsáveis pelo nosso eu interno e podemos escolher como reagir aos eventos externos, aqueles que  não temos controle.
  • Xô, estresse: ela falou também da importância da quebra de ciclos viciosos como o estresse, nervosismo e ansiedade. O rompimento desses ciclos proporciona o fluir de energias, que gera mais criatividade e inteligência.
  • Inspira, respira!: o ato de respirar tomou destaque nessa quebra, assim como a  necessidade como comer chocolate, por exemplo, que deveria ser feita de forma única. Se fizermos somente aquilo que desejamos concentradamente, não teríamos tanta necessidade de repeti-los com muita frequência.

O mais legal é que a palestra lembrou muito bem que somos mais do que imaginamos e que pertencemos a uma galáxia enooormeeee. E mais:  somos apenas um ponto na via láctea, assim como nossos problemas...

26/10/2011

" SHE " (CHARLES AZNAVOUR) VOZ: ROBSON GOMES


Uma homenagem para os seres mais importantes da nossa existência, as mulheres...
eternizada pela voz de Charles Aznavour, com tradução maravilhosa de Robson Gomes.

SE FOR PARA...


À TODOS MEUS AMIGOS E VISITANTES A NOSSA AMIZADE!
SEJAM FELIZES!!!

25/10/2011

DEFICIÊNCIAS

Foto pessoal
                                                          Mário Quintana

Deficiente- é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco- é quem não procura ser feliz com o que possui

Cego- é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo- é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer é garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo- é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia

Paralitico- é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.

Diabético- é quem não consegue ser doce

Anão- é que não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

Miseráveis- são todos que não conseguem falar com Deus.


Penso como ele por isso publico aqui...

23/10/2011

OBCECADOS PELO MELHOR

IMAGEM DO GOOGLE
                                                 

                                                   Como desfruto da mesma opinião, não posso perder a oportunidade de publicar este texto que recebí através do e-mail, da amiga Maria Clara Magalhães, a quem agradeço. 
Bom para uma reflexão...
                                              
                   TEXTO de   "Leila Ferreira" 

Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chefe"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?


21/10/2011

ANDREA BOCELLI

ANDREA BOCELLI FARÁ MEGA CONCERTO, GRACIOSAMENTE, EM BELO HORIZONTE


O tenor italiano Andrea Bocelli fará um mega concerto gratuito, domingo, dia 6 de novembro, às 19h, na Praça da Estação, em Belo Horizonte,  ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais, com regência do maestro norte-americano Eugene Kohn. O evento marcará com estilo o Momento Brasil-Itália, uma série de atividades em homenagem aos laços culturais estabelecidos entre os dois países, e é um presente especial da Fiat aos brasileiros no ano em que empresa comemora seus 35 anos de atividade no país. Aclamado  internacionalmente como o tenor italiano mais popular do mundo, com mais de 65 milhões de álbuns vendidos, Andrea Bocelli apresentará um repertório vasto.
Com esta iniciativa, a Fiat homenageia a cidade e  assegura à comunidade acesso à cultura e a uma manifestação artística de alta qualidade, como o tenor Andrea Bocelli”, afirma Marco Lage, Diretor de Comunicação da Fiat.
Única apresentação de Andrea Bocelli no Brasil em 2011, o concerto será promovido pela Fiat Automóveis, com patrocínio do Banco Itaú e da Aethra Sistemas Automotivos e apoio do Ministério da Cultura.

BRAVO!!!

QUEM PUDER NÃO PERCA DEVERÁ SER UM TREMENDO ESPETÁCULO! 

18/10/2011

O HOMEM E SEUS PODERES...


"O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus.
 Este convite que Deus dirige ao homem, de dialogar com ele, orar, começa com a existência humana.
Pois se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador".

O Homem produz cada vez mais, como um perpétuo esfomeado, lança-se sobre esses bens sem nunca se sentir saciado.
Infernal círculo vicioso, onde as necessidades crescem mais depressa do que nascem as coisas, e o homem escravo debruça-se para colher os frutos da matéria e acaba por cair de joelhos diante desse ídolo.
Apesar desta decadência, o homem admira a si mesmo. E admirando-se esquece da onipotência de Deus e faz das coisas seu Deus.
Para construir o homem e o mundo moderno, não é preciso apenas restituir ao homem sua alma, mas também faze-lo redescobrir quem o criou, com perfeição.
Caso contrário amanhã não haverá mais homem.
O homem bem construido o é em três planos: o físico, o sensível e o espiritual.
Os planos reagem uns sõbre os outros, mas sua hierarquia deve ser respeitada, sendo o físico o ultimo, o menos nobre, e o espiritual está acima de todos.
Se a ordem dos valores não for conservada o homem se desagrega. Alguns homens andam de cabeça para baixo, e isto não é normal.
O físico tomou o comando...
Outros caminham de ré é a sensibilidade dominando...
A afeição se torna paixão...
A sensibilidade domina e paralisa o espirito...
 "O homem precisa estar de pé", com seu espirito inteiramente livre, comandando a sua sensibilidade e o seu corpo.
Se o corpo precisa de alimento também é preciso fortalecer o espírito e os sentidos com conhecimentos e estudos.
O homem não se mantem de pé, seu corpo muito pesado, sua sensibilidade muito sedutora, elenecessita de força espiritual que o atraia para cima, para o alto que o sustente e o tranforme interiormente.
Quando o homem se mantiver de pé, altruista olhará ao seu redor e verá a realidade que o cerca,  o perigo que o rodeia, será bom que reflita voltando à plena posse de si mesmo para, em seguida, se fortificar espiritualmente.
Assim não estará mais preocupados só em “ter”, mas primeiramente, em “ser”.  

O homem está em perigo, falta Deus na sua vida!

17/10/2011

CHÂTEAUX DE CHAMBORD

Encerrando nosso passeio pelos Castelos do Vale do Loire vamos apresentar, hoje o "Châteaux de Chambord!

O palácio de Chambord é composto por uma fortaleza central com quatro imensas torres baluartes, nos cantos.
A fortaleza também forma parte da fachada, a qual tem uma largura composta por duas torres mais largas.
 Nas traseiras encontram-se bases para duas futuras torres, mas estas nunca foram desenvolvidas.
 
O palácio contém 440 salas, 365 lareiras e 84 escadarias. Quatro abóbadas rectangulares, uma em cada piso, tomam uma forma de cruz.
Os telhados de Chambord contrastam com as massas da sua construção e têm sido comparados frequentemente com a silhueta de uma cidade: mostram onze tipos de torres e três tipos de chaminés, sem simetria, enquadrados nas esquinas pelas torres massivas. O desenho tem paralelo com o Norte da Itália e as obras de Leonardo da Vinci.


Um dos pontos altos da arquitetura de Chambord é a espectacular escadaria, em caracol, aberta em dupla-hélice que é a peça central do palácio. As duas hélices ascendem aos três pisos sem nunca se encontrarem, iluminadas de cima por uma espécie de farol no ponto mais alto do edifício. Isto sugere que Leonardo da Vinci poderá ter desenhado a escadaria, mas isto não está confirmado.
O castelo é constituido por 128 m de fachadas, 800 colunas esculpidas e um telhado elaboradamente decorado. Quando Francisco I autorisou a construção de Chambord, queria que se parecesse com a silhueta de Constantinopla.
O palácio é rodeado por um parque arborizado e uma reserva de gamos que o mantem fechado por um muro.


Nunca houve a intenção de proteger o edifício do ataque de qualquer inimigo. Por esse motivo, as paredes, torres e fosso parcial são puramente decorativos. Elementos da arquitectura - janelas abertas, e uma vasta área aberta no topo - foram importados do estilo Renascentista Italiano.
Durante o reinado de Francisco I, o palácio raramente esteve habitado. De facto, o rei passou lá apenas 7 semanas no total, englobadas em curtas visitas de caça. Como o palácio tinha sido construído com o propósito de receber curtas visitas, não era realmente prático viver ali por muito tempo.



Como resultado de tudo isso, o palácio permaneceu completamente sem mobílias durante esse período.
Toda a mobília, coberturas de paredes, utensílios para a alimentação, foram trazidos especificamente para cada viagem de caça. Por esse motivo muita da mobília da época foi feita para ser facilmente desmontada, como forma de facilitar o transporte.
Francisco I faleceu devido a um ataque cardíaco, em 1547.
                        Francisco I faleceu devido a um ataque cardíaco, em 1547.
Durante mais de oitenta anos depois da morte de Francisco I, os reis franceses abandonaram Chambord, levando-o a um estado de decadência.
Luis XIII deu-o ao seu irmão, Gaston Duque de Orleães, que o salvou da ruína, ao realizar vastas obras de restauro.
Luis XIV fez o restauro da grande fortaleza e mobilou os apartamentos reais. O rei acrescentou, então, um estábulo para 300 cavalos, permitindo o uso do castelo como pavilhão de caça e como local de recreio para notáveis como Molière, por algumas semanas por ano. Apesar de tudo, Luis XIV abandonou o palácio.  

Deixou-o para seu sogro o rei deposto da Polónia  que viveu em Chambord. Como reconhecimento pelo seu valor de combate, o rei deu o palácio a Maurice de Saxe, Marechal da France, que lá instalou o seu regimento militar.
Maurice de Saxe morreu e uma vez mais, o colossal edifício, permaneceu vazio por muitos anos.
O governo Revolucionário ordenou a venda das mobílias; os painéis das paredes foram removidos e mesmo os soalhos foram removidos e vendidos pelo valor da sua madeira. As portas foram queimadas para manter as salas quentes durante as vendas; o palácio vazio foi deixado ao abandono até que Napoleão Bonaparte o deu ao líder militar francês, Louis Alexander Berthier.
O palácio foi depois comprado à sua viúva, para o infante, Duque de Bordeaux, Henri Charles Dieudonné que tomou o título de Conde de Chambord.
Uma breve tentativa de restauração e ocupação foi feita pelo seu avô, Carlos X.
Ambos foram exilados. Durante a Guerra franco-prussiana, o palácio foi usado como um hospital de campanha.
O palácio tornou-se propriedade do Governo da França em 1930 mas os trabalhos de restauro só começaram alguns anos depois do final da da Segunda Guerra Mundial e atualmente, Chambord é uma das principais atrações turísticas da França.

E assim termina nossa visita a linda região do Valle du Loire, onde passamos dias agradabilíssimos curtindo lazer e cultura, juntamente com Tete e Eduardo, apreciando os deliciosos vinhos daquela região...


15/10/2011

CHÂTEAU CHENONCEAU

CASTELO DE CHENONCEAU (em francês, "Château de Chenonceau"), também conhecido como Castelo das Sete Damas, é um palácio localizado na comuna de Chenonceaux, departamento de Indre-et-Loire, na região do rio Loire, a Sul de Chambord, na França.

CHÂTEAU CHENONCEAU
O primeiro castelo foi construído no local de um antigo moinho, em posição dominante sobre as águas do rio Cher, no século XI. O atual palácio foi reconstruído e a sua história está associada a sete mulheres de personalidade forte, duas das quais rainhas de França: Catarina de Médici, Diane de Poitiers.
O edifício original foi incendiado em 1411 para punir o seu proprietário Jean Marques por um ato de sublevação. A atual fortificação foi erguido no século XIII. Subsequentemente, o seu endividado herdeiro, Pierre Marques, vendeu o castelo a Thomas Bohier, Camareiro do Rei Carlos VIII de França, em 1513. Bohier destruiu o castelo existente, conservando a torre de menagem, e construiu uma residência inteiramente nova entre 1515 e 1521; o trabalho foi por vezes supervisionado pela sua esposa, Catherine Briçonnet, a qual teve o prazer de hospedar a nobreza francesa, incluindo Francisco I de França em duas ocasiões.
Mais tarde, foi desapropriado, sendo o château entregue ao Rei Francisco I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, Henrique II ofereceu o palácio como presente à sua amante, Diane de Poitiers. Ela mandou construir a ponte arcada, juntando o palácio à margem oposta. Supervisionou, então, a plantação de extensos jardins de flores e de vegetais, juntamente com uma variedade de árvores frutíferas. Dispostos ao longo do rio, mas protegidos das inundações por terraços de pedra, os refinados jardins foram estabelecidos em quatro triângulos.
 Diane de Poitiers foi a inquestionável senhora do palácio, mas o título de propriedade manteve-se com a Coroa até 1555, quando finalmente a beneficiaram com a posse.

Chenonceau visto dos Jardins de Catarina de Médice
No entanto, depois da morte de Henrique II, em 1559, a sua resoluta viúva e regente, Catarina de Médicis despejou Diane da propriedade. Uma vez que o palácio já não pertencia à Coroa, a rainha não podia desapropriá-la totalmente, mas forçou-a a mudar-se para Château de Chaumont-sur-Loire.
Tendo apreciado as benfeitorias, resolveu dar continuidade às obras. A Rainha Catarina fez então de Chenonceau a sua residência favorita. Como regente da França, Catarina podia gastar uma fortuna no palácio e em espectaculares festas noturnas. Em 1560, as primeiras exibições de fogos de artifícios na França tiveram lugar em Chenonceau, durante a celebração que marcou a ascensão do seu filho, Francisco II, ao trono.
Entre as marcas que imprimiu ao conjunto, determinou a construção, em 1577, de um novo aposento, exactamente por cima da ponte construída pela sua rival. Esse imenso salão sobre o rio, com dois andares e a extensão de sessenta metros de comprimento por seis de largura, ficou conhecido como a Grande Galeria e tornou-se a marca característica do palácio.
Catarina de Médicis aumentou os jardins e parques do palácio, tornando a propriedade num disputado local para as grandes festas que atraíam a sociedade da época.


Vista do jardim de Diana de Poitiers
Quando a rainha Mary Stuart visitou a França, em 1560, Catarina homenageou-a em Chenonceau com uma recepção para mil pessoas, que durou vários dias. Destacaram-se as apresentações teatrais, a presença de pintores para registar o evento, de poetas e de muita música.
Com a morte de Catarina, em 1589, o palácio passou para a sua nora, Louise de Lorraine-Vaudémont, esposa de Henrique III. Em Chenonceau, Louise recebeu a notícia do assassinato do seu marido e num estado de depressão, passou o resto dos seus dias vagueando sem destino pelos vastos corredores do palácio, vestida de roupas matutinas entre sombrias tapeçarias pretas, onde foram cosidos caveiras e ossos cruzados.
Nesta fase, as grandiosas festas cessaram, passando o palácio a viver numa permanentemente atmosfera de luto.

Château Chenonceau

Outra amante tomou posse em 1624, quando Gabrielle d'Estrées, a favorita de Henrique IV, habitou o palácio. Depois desta, foi possuído pelo herdeiro de Louise, César de Bourbon, Duque de Vendôme, e a sua esposa, Françoise de Lorraine, Duquesa de Vendôme, e passou tranquilamente pela linha hereditária dos Valois, alternadamente habitado e abandonado por mais de uma centena de anos.
O Castelo de Chenonceau foi comprado pelo Duque de Bourbon em 1720. Pouco a pouco, este vendeu todos os conteúdos do palácio. Muitas das refinadas estátuas acabaram no Château de Versailles. A própria propriedade foi, finalmente, vendida a um proprietário rural chamado Claude Dauphine.
A esposa de Claude (filha do financeiro Samuel Bernard e avó de Madame Louise Dupin, que trouxe a vida de volta ao palácio ao receber os líderes do Iluminismo: Voltaire, Montesquieu, Bernard le Bovier de Fontenelle, Pierre de Marivaux, e Jean-Jacques Rousseau. Louise salvou o palácio da destruição durante a Revolução Francesa, preservando-o da destruição pela Guarda Revolucionária, uma vez que era essencial para as viagens e para o comércio por ser a única ponte que atravessava o rio numa área de várias milhas. Diz-se que terá sido Louise quem trocou a ortografia do palácio (de Chenonceaux para Chenonceau) para agradar ao aldeões durante a Revolução Francesa.


Rio Cher
Durante a Primeira Guerra Mundial, a galeria foi usada como enfermaria hospitalar. Na segunda Guerra Mundial foi um meio de escape da zona ocupada pelos Nazistas de um lado do Rio Cher, para a livre zona de Vichy na margem oposta.
Em 1864, Daniel Wilson, um escocês que fizera fortuna instalando luz de gás por Paris, comprou o palácio para a sua filha. Gastando muito como a Rainha Catarina de Médice, sua fortuna foi delapidada. De 1984 a 1913 o castelo passou por vários proprietários. Só  então a família Menier, famosa pelos seus chocolates, comprou o palácio, mantendo-o até hoje.
Em 1951, a família Menier restaurou o palácio, o qual devolveu sua antiga estrutura e jardins destruídos por uma cheia do Rio Cher em 1940,hoje, um reflexo da sua antiga glória.
Chenonceau é o mais visitado château na França.

Fotos do google
Texto adaptado para o blog


14/10/2011

DE ANGERS À CLOS - LUCÉ EM AMBOISE

Após o café da manhã saímos com destino a Amboise, nossa primeira visita aos castelos.
Ainda pela manhã, visitamos o exterior do Castelo de Angers.
O Castelo de Angers (em francês: Château d'Angers), também chamado de Château du roi René (Castelo do rei Renato - Renato I de Nápoles) é um castelo situado na cidade de Angers, no departamento de Maine-et-Loire, na França.
A localização do Castelo de Angers é estratégica. O edifício veio a situar-se a oeste da colina da cidade, o ponto mais alto de Angers, com 47 metros. A altitude do castelo oscila entre os 35 e os 45 metros, dominando o Rio Maine, que corre a uma altitude de cerca de 20 metros. A própria colina é composta por xisto com características de ardósia.

Fotos da net
 Catarina de Medici tinha restaurado o castelo, fazendo dele uma poderosa fortaleza, mas, o seu filho, Henrique III, durante as Guerras de Religião, deu ordem para arrasar o lugar para que este não caísse nas mãos dos protestantes. Começou por reduzir a altura das torres, mas os trabalhos foram interrompidos. O monarca aproveitou as pedras do castelo para construir e desenvolver as ruas da cidade de Angers. No entanto, sob a ameaça de ataques por parte dos Huguenotes, o rei manteve as capacidades defensivas do castelo, tornando-o num posto militar e instalando terraços de artilharia no topo das torres. Na ocasião diversos nobres franceses, liderados pelo Duque da Bretanha, conspiravam contra o rei Luis XI. Este, para enfrentar os dissidentes, decide mandar construir um castelo em meio à área conturbada, para assegurar seu controle da região, e o local escolhido foi justamente Langeais. Foi então demolida a fortaleza original construída por  Foulque Nerra, para erguer no mesmo local um grande castelo, o mesmo que ali permanece até hoje. A construção do castelo de Langeais foi muito rápida. Em 1465 as obras tiveram início e quatro anos mais tarde já estavam concluídas, pois Luis XI não poupou recursos para o andamento dos serviços. A evidente homogeneidade arquitetônica de Langeais é um reflexo da rapidez de sua construção, pois enquanto outros castelos do Loire foram erguidos em etapas, com alas muitas vezes construídas em épocas diferentes e sob a influência de estilos arquitetônicos diversos, Langeais é um bloco único e harmônico, basicamente uma fortaleza medieval com altas muralhas, imponentes torres em formato circular, caminho de ronda no perímetro do castelo.

Amboise
 Mas é preciso lembrar que a preservação destes castelos dependia principalmente das condições financeiras de seus proprietários. Muitas famílias tinham títulos de nobreza, tais como condes, duques ou barões, e herdavam grandes propriedades, mas na verdade estavam falidas e sem condições de bancar a custosa preservação de seus castelos e palácios.
Em 6 de dezembro de 1491 Langeais  foi palco de um importante casamento, quando Carlos VIII da França e Ana da Bretanha uniram-se em matrimônio. Na verdade, esta foi a forma encontrada para dar fim aos problemas políticos e militares entre as duas regiões. Até então a Bretanha constituía um território independente da França, e foi somente a partir da união das respectivas famílias mais influentes de ambos os lados que deu-se o primeiro passo para unir as regiões, dando origem à nação francesa.
Entre as curiosidades do contrato de casamento constava uma cláusula que estipulava que, caso Carlos VIII morresse antes de ter um filho homem, sua esposa deveria concordar em casar com o soberano que viesse a substituí-lo, o que acabou mesmo acontecendo. Os filhos resultantes do primeiro casamento de Anna não sobreviveram e com Carlos VIII morreu em 1498, não foram deixados herdeiros vivos para o trono. Anna da Bretanha casou-se a seguir com o novo soberano, Louis d’Orleans, que subiu ao trono como Louis XII.
O último proprietário de Langeais foi Jacques Siegfried, estudioso dos costumes da época medieval e renascentista, que dedicou muitos anos de sua vida à restauração do castelo, principalmente de seu interior. Ele adquiriu tapeçarias, mobiliário e tudo mais que encontrasse pela frente relacionado ao período. Temendo que após sua morte o castelo fosse novamente abandonado, ele decidiu, em 1904, doar a propriedade ao Institut de France, instituição pública responsável pela manutenção e preservação de monumentos históricos nacionais.
Clos Lucé, também chamado antigamente de Cloux, é um solar situado em Amboise, no vale do Loire, em França. Construído em meados do século XV, foi adquirido em 1490 pelo rei Carlos VIII da França para a sua esposa, Ana da Bretanha. Mais tarde foi usada pelo Rei Francisco I.
Em 1516, Francisco I convidou Leonardo da Vinci para visitá-lo em Amboise e emprestou-lhe Clos- Lucé como um lugar para ficar e trabalhar. Leonardo, um inventor e pintor famoso, chegou com três das suas pinturas: Mona Lisa, Santana, e São João Batista. Leonardo viveu em Clos Lucé durante os últimos anos da sua vida, até à sua morte. O palácio está situado no interior dum parque atravessado pelo Amasse, um afluente do Loire. A fachada, em tijolos cor-de-rosa e pedras brancas, praticamente não foi modificada desde o Renascimento.
No subsolo pode descobrir-se uma bela colecção de quarenta maquetes realizadas a partir de desenhos de Leonardo da Vinci. Pode ver-se, nomeadamente, um carro de combate, uma ponte transbordadora, uma escavadora, um planador ou o antepassado do helicóptero.
O quarto onde morreu Leonardo da Vinci encontra-se no primeiro andar.
A chaminé renascentista está decorada com as armas de França.

Diz-se que o solar está ligado por uma passagem subterrânea ao Castelo de Amboise, do qual dista 500 metros, para permitir que o soberano visitasse o homem de ciência com toda a discrição.
Actualmente, Clos Lucé pertence à família Saint Bris e alberga um museu, o qual reflete a prestigiosa história da região e inclui diversos modelos das várias maquinas desenhadas por Leonardo da Vinci. O edifício manteve-se na posse da família d'Amboise até 1832, tornando-se, então, propriedade da família Saint Bris.

Conhecimento adquirido na viagem e complementados pela ineternet.
Fotos mistas; net e pessoal

Clos - Lucé onde morou Leonardo da Vinci
(Amboise)

Jardins de Leonardo da Vinci


SAINT-MALO SAINT- MICHEL

A grande muralha
"Depois de iniciado nosso tour pelo Vale do Loire, seguimos de Caen para Angers. Saimos de manhã bem cedo para Saint- Malo, ou senmalô, como dizem os franceses, antiga cidade de corsários, está situada bem ao fundo do Golfo de mesmo nome. Interessante é a muralha erguida, semelhante uma fotaleza, mas, para contenção do mar e não propriamente para sua defesa.
interessante região de Saint- Malo
 Na guerra dos franceses contra os ingleses serviu como barreira, e como um forte improvisado. Saint-Malo está situada na região Bretanha. Conta com cerca de 51 000 habitantes, mas este número pode subir para 200 000 com a vinda de turistas no verão. Com os subúrbios, a população é de 135.000habitantes.

Saint-Malo

Uma cidade normal da Bretanha, SAINT MALO, às margens do Canal da Mancha, se não fosse pela jóia da coroa, que a cidade guarda, conhecida como Ville Intra-Muros.
Muito mais tarde, seria desta cidade que, durante os séculos 15 a 18, saíram muitos navios, inclusive piratas, em busca de tesouros e riquezas pelo mundo afora, o que fez com que Saint- Malo ficasse conhecida como a cidade-corsária. A imagem primeira, mostra a grande muralha que envolve a região de Intra-Muros. A outra, mostra que todos os prédios tem a mesma altura e foram construídos com pedras de granito cinza, criando um conjunto harmônico aos olhos e tornando um passeio por esta região uma verdadeira delícia. Os prédios são ocupados por lojinhas, restaurantes, perfumarias, patisseries, sendo que grande parte do comércio é voltado para o turismo.

Esteja certo que esta é uma cidade muito bonita e o espetáculo fornecido pela Ville Intra-Muros mais do que justifica a visita, principalmente para quem está conhecendo também o vizinho Morro Saint-Michel, na foz do rio Couesnon.
O magnífico Monte Saint-Michel ergue-se em uma baía, um mosteiro assentado em uma elevação de rochas. Impressionantemente desenhado abaixo dos céus da Normandia, ele é um dos mais notáveis edifícios religiosos da Europa.

Seguimos para “Morro de Saint Michel”, é conhecido como “A Maravilha do Ocidente!” 
    Curiosidades:

Sua magnífica abadia foi centro cultural e de peregrinação durante a Idade Média. O Mont-Saint-Michel é uma ilha onde fizeram um santuário para enfeitar o rochedo.

morro de Saint Michel


Contam que antigamente os franceses escondiam essa informação, mas hoje sabe-se que o monte é uma cópia de outra ilha na Inglaterra. O plágio foi tão mal-feito que os franceses deram o mesmo nome do original inglês, a única diferença é que o nome da cópia é falado em francês. A formação do monte ainda é desconhecida pelos historiadores.

Saint Michel visto do alto

Uma das hipóteses levantadas é que um monstro do interior da Terra teve uma ereção, e seu pênis atravessou a crosta terrestre e levantou um grande bloco de pedra, formando um monte no oceano, que hoje seria o Mont-Saint-Michel. ( rsrsrsrs)
Outra hipótese diz que a baía onde fica o monte era terra firme, com uma montanha no meio. Mas um satélite desativado que era lixo espacial se choca no Oceano Atlântico, levantando uma grande massa de água que alaga a região de terra firme. Tudo foi imundado, menos a parte superior da montanha, o Mont-Saint-Michel.
Também existem outras hipóteses, mas elas são malucas e sem sentido, e por isso nem merecem uma descrição nesse artigo. De qualquer forma, ninguém se interessa em saber disso.
Durante a Idade Média, a Inglaterra e a França competiam para ver quem era a melhor. Os ingleses fizeram um castelo/igreja/santuário/trambolho em uma ilha no seu litoral, assim nos disseram, não conheço, não confirmo... 
Os franceses pensaram "se eles podem fazer isso, nós também podemos", e por isso construíram uma réplica do castelo/mosteiro/casa inglêsa.
Nos anos seguintes, nada de importante aconteceu no monte...
Ele foi capturado, libertado, ficou abandonado, foi ocupado, e por aí vai...
 Os ingleses, revoltados com o plágio, tentaram destruir Saint-Michel, mas não conseguiram.
                       

interior da abadia
Surpresos por terem derrotado os ingleses pela primeira vez, os franceses acreditam que isso foi um milagre, e o monte se torna um ponto de peregrinação. Milhares de pessoas passam a visitar o morro no meio do mar todos os anos. Quando a peregrinação acabava, o monte virava uma prisão parecida com Alcatraz, onde os piratas e bandidos ficavam presos (sério?). "rsrs

Continuação da viagem e chegada em Angers para jantar e descansar.


11/10/2011

NORMANDIA

Iniciamos pela Normandia nossa visita aos castelos do Vale do Loire
NORMANDIA
Em Paris, depois de tres dias de passeios, andando a pé pela cidade, onde vimos tudo de perto, com calma,  tomamos uma excursão que nos levou a conhecer antigos e belos castelos do Valle de La Loire. Nosso motorista Nico e a Srta... nossa guia falando espanhol,  acompanhou-nos durante 4 dias e tres noites pela região mais linda da Normandia, na França, nem tudo compreendíamos devido a língua que não dominamos.
Saimos de Paris com destino a “Caen” passando antes por Rouen- Honfleur.
Rouen é capital da Normandia.
Nesta cidade fizemos uma visita a pé à cidade antiga, incluindo a Catedral, a Praça do Mercado Antigo onde Joana D’arc foi queimada viva.
Monet pintou, durante um ano, cinquenta imagens, em horários diferentes, da Catedral de Rouen, reproduzindo a incidência da luz. Assim, ele pretendia analisar as diferentes influências que a luz pode exercer sobre a percepção da realidade. 

CATEDRAL DE ROUEN

A catedral da cidade se encontra em restauração. Esta cidade de 06 em 06 anos precisa ser despoluída. É a cidade que mais sofre as consequências da poluição. Uma região agrícola e rica. Aí morreu uma jovem valente por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França ela foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.
Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.

JOANA D'ARC

Joana d'Arc foi esquecida pela história até o século XIX, conhecido como o século do nacionalismo, o que pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica.
Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans» [Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que JOANA d1ARCjamais desistiu do retorno do rei.
Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha.
IGREJA DE SANTA JOANA D'ARC
ERGUIDA ONDE ELA MORREU QUEIMADA VIVA
Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta, de modo que seu exemplo guarda um valor universal.
"Nesta cidade a valente guerreira Joana d’arc foi queimada viva, pelos adeptos da inquisição. "
Visitamos a Igreja da Santa é um templo interessante em forma de um extenso dragão símbolo das embarcações dos Vikings e simbolo da união dos franceses e dos ingleses.

Fotos da internet
Texto misto