25/11/2009

Minha cidade, eterno amor...




Hoje, saí de casa para namorar minha terra...
Imagino que, no cotidiano, sempre resolvendo nossos problemas, não vemos nossa terra com aquele olhar penetrante, amoroso, especulativo; nós a vemos, assim, como que “por fora”.
É preciso escolher o momento certo para olhá-la, bem de pertinho, bem dentro dela, como olhamos para dentro de nós.
É muito bom ver o novo e rever as imagens que trazemos nas lembranças mais sossegadas; ver a cidade de passear, de andar sem medo nenhum, de ver sua gente variada correndo sempre.
Passear à toa, observar pessoas e lugares, sentir-lhe o cheiro, ver-lhe a cara. Fazendo isso me senti introspectiva, benevolente, serena, vendo o presente e recuando no tempo.
Vi tanta coisa bonita!
Vi jovens de terno , de bermuda, vi guardas guardando a cidade como anjos.
Vi mulheres novas e velhas umas sorrindo outras sisudas, algumas chiques, outras não,
vi pastas, bolsas, celulares, também olhares de todo jeito: divertidos, tristes, maliciosos e provocativos dos moços para as moças e vice versa...
Vi vitrines, vi crianças e uma profusão de cores, tons e sons; muitos carros, uns bonitos, outros, nem tanto!
Tentei recuperar antigas referências: Um bar, uma farmácia, uma loja de disco, igrejas e papelarias...
Procurei os imóveis antigos e, fui andando pelas ruas e olhos e coração abertos. Fatos e coisas, tudo boiando dentro da memória.
Reflito sobre as histórias que ouvi, em momentos vividos intensamente, lembranças que ficaram guardadas na minha alma e na retina. Impulsos de um coração saudosista.
Uma cidade jamais será estática, fria, se em sua pele se cravaram as cicatrizes do tempo.
Não há povo sem pequenas histórias, daí não existir povo sem História; e minha cidade é rica em valores humanos, em costumes, e tradições cultivadas e consolidadas com respeito e amor.
Revi um antigo bar, hoje menor e bastante remoçado; pedi o cardápio que, claro, não era o mesmo, principalmente, ali, não existia nada com sabor de saudade...
Verifiquei que na parte central da cidade, ainda permanecem muitas coisas intocáveis, mas cadê os cines Trianon e Meridiano?
Quanta saudade!
Andei e andei feliz por tocar o solo da minha terra com meus pés no chão, fora de carro, sem pressa, vendo-a assim, cara a cara. Saí da rotina egoísta, pois sei que já notaram, a gente sai mais, com destino certo.
Enfim tudo foi gratificante, tudo à flor da pele, recompondo nossa relação assim revivida como um velho e adormecido amor...
Tive a sensação de um sopro, um afago, também um beijo, dos tempos que ficamos abraçadinhas, crepúsculo dourado, frases calmas, gestos vagarosos, música suave, sutis sorriso e as madrugadas de sonho, de seresta, de esperança.
Foi um bom namoro, muito gostoso com as paisagens deslizando na distância...
Parabéns, Sete Lagoas, sempre linda! É seu aniversário!
24/11/2009

Minha cidade, eterno amor...




Hoje, saí de casa para namorar minha terra.
Imagino que, no cotidiano, sempre resolvendo nossos problemas, não vemos nossa terra com aquele olhar penetrante, amoroso, especulativo; nós a vemos, assim, como que “por fora”.
É preciso escolher o momento certo para olhá-la, bem de pertinho, bem dentro dela, como olhamos para dentro de nós.
É muito bom ver o novo e rever as imagens que trazemos nas lembranças mais sossegadas; ver a cidade de passear, de andar sem medo nenhum, de ver sua gente variada correndo sempre.
Passear à toa, observar pessoas e lugares, sentir-lhe o cheiro, ver-lhe a cara. Fazendo isso me senti introspectiva, benevolente, serena, vendo o presente e recuando no tempo.
Vi tantas coisas bonita! Vi jovens de terno , de bermuda, vi guardas guardando a cidade como anjos.
Vi mulheres novas e velhas umas sorrindo outras sisudas, algumas chiques, outras não,
vi pastas, bolsas, celulares, também olhares de todo jeito: divertidos, tristes, maliciosos e provocativos dos moços para as moças e vice versa...
Vi vitrines, vi crianças e uma profusão de cores, tons e sons; muitos carros, uns bonitos, outros, nem tanto!
Tentei recuperar antigas referências: Um bar, uma farmácia, uma loja de disco, igrejas e papelarias...
Procurei os imóveis antigos e, fui andando pelas ruas e olhos e coração abertos. Fatos e coisas, tudo boiando dentro da memória. Reflito sobre as histórias que ouvi, em momentos vividos intensamente, lembranças que ficaram guardadas na minha alma e na retina. Impulsos de um coração saudosista.
Uma cidade jamais será estática, fria, se em sua pele se cravaram as cicatrizes do tempo. Não há povo sem pequenas histórias, daí não existir povo sem História; e minha cidade é rica em valores humanos, em costumes, e tradições cultivadas e consolidadas com respeito e amor.
Revi um antigo Bar, hoje menor e bastante remoçado; pedi o cardápio que, claro, não era o mesmo, principalmente, ali, não existia nada com sabor de saudade...
Verifiquei que na parte central da cidade, ainda permanecem muitas coisas intocáveis, mas cadê os cines Trianon e Meridiano?
Quanta saudade!
Andei e andei feliz por tocar o solo da minha terra com meus pés no chão, fora de carro, sem pressa, vendo-a assim, cara a cara. Saí da rotina egoísta, pois sei que já notaram, a gente sai mais, com destino certo.
Enfim tudo foi gratificante, tudo à flor da pele, recompondo nossa relação assim revivida como um velho e adormecido amor...
Tive a sensação de um sopro, um afago, também um beijo, dos tempos que ficamos abraçadinhas, crepúsculo dourado, frases calmas, gestos vagarosos, música suave, sutis sorriso e as madrugadas de sonho, de seresta, de esperança.
Foi um bom namoro, muito gostoso com as paisagens deslizando na distância...
Parabéns, Sete Lagoas, sempre linda! É seu aniversário!
Texto de Nadir Lanza

21/11/2009

Teste Psiquiátrico


Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
Respondeu o diretor: Nós enchemos uma banheira de hidromassagem com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.
Entendi, disse o visitante, uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher..

Não, respondeu o diretor, uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?


Dedicado a todos que escolheram o balde.

A vida tem muito mais opções...
E muitas vezes são tão óbvias como o ralo. Só falta enxergarmos!



16/11/2009

Paradoxo do Nosso Tempo -

George Carlin

Vamos mais uma vez rever verdades que não levamos a sério!!!

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.