04/04/2014

A POLITICA HOJE


Um amigo distante com o qual correspondo nos Blogs deixou-me o seguinte comentário que achei por bem publica-lo aqui :

É um facto que o ser humano se tem degradado nas suas relações com o outro. Em termos de relações familiares e sociais, temos muito que aprender com os «animais ditos irracionais». assim denominados arrogantemente pelos que se consideram racionais. Estes deixaram-se escravizar, subservientes, pelas ferramentas e tecnologias que criaram com o fim de com elas facilitarem o seu trabalho. Primeiro foi o DINHEIRO criado para facilitar as trocas de produtos e de serviços mas que hoje, tornado droga altamente perigosa, esmaga e vicia os que por ele se apaixonaram. Depois, a informática criou um «humanismo virtual» que despreza brutalmente familiares e amigos e também vicia e esmaga os que dispõem de formação cívica menos segura.
No tempo de grandes escritores portugueses, como Eça de Queiroz e Camilo Castelo Branco, por exemplo, a política era uma actividade nobre de sacrifício e generosidade, exercida por quem já era rico e, com a sua riqueza, queria ajudar os outros, sem qualquer interesse pessoal a não ser tornar-se notável pelo seu trabalho em benefício do país. Hoje, a política é uma actividade vil, desprezada pelas pessoas de bem, que é usada por jovens sem capacidade a não ser para sacar o máximo aos outros a fim de enriquecer muito, em pouco tempo e por qualquer forma. São capazes das maiores atrocidades para obterem mais uns cêntimos. Não conhecem ética nem moral, nem dignidade, nem honra. Há por aí vários casos de ubiquidade em qe políticos recebem de dois lados como estando presentes em funções diferentes, Um caso estava na AR e, simultaneamente, em viagem de estado no Brasil. Noutro caso governante estava em funções do seu cargo em Lisboa e, simultaneamente. em reuniões oficiais no Governo dos Açores!!!
Pode haver eventuais excepções, mas esses depressa se atrevem a dizer coisas correctas e são afastadas das funções e até dos partidos. Temos hoje alguns exemplos de pessoas honestas a falar publicamente contra as acções dos seus partidos no Governo. Os governantes chegam ao ponto de hostilizarem as intenções e os projectos de colegas só porque egoisticamente não vêm que as ideias dos outros lhes possam trazer os benefícios que desejam e, daí surgem contradições, recuos e avanços, desmentidos, etc.etc.
Com este panorama, nasce a angústia. Para onde caminha a humanidade? Como alterar drasticamente o rumo para o abismo? Quem, a meio da sua idade activa, se decide a trabalhar honestamente para o futuro, seu e de todos os outros, modificando os sistemas de exploração pelos meliantes que se apoderaram das rédeas do poder? É preciso que as pessoas percam o medo de falar e exprimam críticas e boas sugestões e, depois, tomam acções eficazes,bem preparadas e adequadas para a moralização da sociedade e para se entrar da auto-estrada do desenvolvimento social e económico, humanizado, com respeito pelos direitos dos outros, de quem trabalha e produz o indispensável para a vida de todos.
Muito se pode e deve dizer, mas por agora fico por aqui e penso que já deixei pontos de reflexão suficientes para desencadear meditação individual e de grupo.

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