Oi pai!
É... Eu cresci!
Mas de nada eu esqueci.
Me lembro de cada momento que tivemos
Uns grandes, outros pequenos
Mas todos ficaram aqui gravados
Como se estivessem tatuados.
É pai, cresci!
Mas você nunca saiu daqui
De dentro do meu coração
Viveu sempre a sua imagem
Muitas vezes envolta em saudade.
Se lembra quando eu ainda era criança?
Um tico de gente e você jovem e eloqüente?
Me dava a sua mão pra caminharmos
E naquele instante o mundo pra mim parava
Naquele momento nada me ameaçava.
Se lembra do meu sorriso quando encontrava o seu?
Das minhas lágrimas que você secava quando algo me chateava?
Se lembra quando passeávamos, andávamos de bicicleta e conversávamos?
Pai, era tudo tão bom!
A sua companhia era uma alegria
O seu olhar... o meu porto seguro
E a sua voz pra mim era o mundo.
Mas eu cresci pai!
A vida mudou
Me acorrentou em compromissos
Me arrancou um pouco de você
E é por isso que hoje eu vim aqui lhe dizer
Que na verdade, nada mudou!
Você continua sendo ...
O meu amor!
O meu espelho!
O meu grande conselheiro!
A ponte para atravessar qualquer rio!
O porto seguro do meu navio!
Pai!
Eu ter crescido...
Você ter cabelos brancos...
Na verdade, não quebrou o encanto
Porque ele vive é dentro de nós.
Me perdoa muitas vezes a distância
Faz parte da minha ignorância
Quem sabe até da minha infância
Aquela que eu ainda trago dentro de mim
E que na verdade gosto que seja assim!
Porque sendo como é
Nunca esqueço do seu valor
Embora essa minha distância
As vezes lhe leve a dor.
Olha pai!
Eu só vim aqui mesmo pra dizer
Que não teria conseguido
Se não fosse o seu amor
O seu carinho e o seu calor!
E agradeço a Deus todo dia
Por ter colocado na minha vida
A sua grande companhia!
SILVANA DUBOC
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Celle