PAPA FRANCISCO |
A decisão surpreendeu, pois o argentino, não aparecia nas
últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o
italiano Angelo Scola.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08
de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São
Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos
do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de
"evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa
Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa
agradecendo a um sucessor vivo!
"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou,
acrescentando que pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso",
finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.
Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido
ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969. Em menos de quatro anos
chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a
1979.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica
afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e
preocuparem-se apenas em seguir no poder.
Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho em
um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de
Buenos Aires, no coração da cidade. Pouco amigo de aparições na imprensa,
Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte
público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que,
quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
Ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o
governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma
tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias
antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.
Também se opôs a uma mais recente lei de identidade de
gênero que autorizou travestis e transsexuais a registrar seus dados com o sexo
escolhido.
Como arcebispo gozava de prestígio geral por seus dotes
intelectuais e dentro do Episcopado argentino é considerado um moderado, a meio
caminho entre os prelados mais conservadores e a minoria progressista.
Em um país de maioria católica, se opôs de forma tenaz à
aprovação da lei que consagrou o casamento homossexual, a primeira na América
Latina.
Estas duas iniciativas esfriaram as relações entre a Igreja
argentina e a presidente Cristina Kirchner, embora a presidente, que se declara
cristã, seja contrária à legalização do aborto.
Apesar de sua meteórica carreira na hierarquia católica,
continua sendo um homem muito humilde. Sua rotina começa às 4 e meia da manhã e
termina às 21h00.
É amante da ópera e fã do clube de futebol San Lorenzo,
curiosamente fundado por um sacerdote.
E um grande leitor dos escritores argentinos Jorge Luis
Borges e Leopoldo Marechal e do russo Fiodor Dostoievsky,
A igreja dirigida e guiada pelo Espirito Santo respeita e
reverencia a escolha de seu nome para dirigente de seu rebanho, em mais este
momento difícil de sua história!!!
Bacana! Na torcida pelo novo Papa...
ResponderExcluirOBRIGADA!
ResponderExcluirQUE DEUS O ABENÇOE!